O proprietário da construtora Casanova, Claudinei de Proença, responde na justa do Balneário Camboriú por um calote dado no dono de um terreno do bairro Vila Real, onde a empresa deveria construir um prédio. Pra piorar, um dos apartamentos do futuro edifício seria parte do pagamento na compra de outro terreno no bairro, em que a construtora prometia levantar mais um empreendimento. O proprietário deste outro terrenão adquirido pela Casanova já chiou na Procon contra Claudinei.
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Quem revela detalhes de toda a bronca é o advogado Eraldo dos Santos, representante do proprietário que levou calote, Elias Alves de Jesus. Procurado pelo DIARINHO, ele informou que a ação começou ...
Quem revela detalhes de toda a bronca é o advogado Eraldo dos Santos, representante do proprietário que levou calote, Elias Alves de Jesus. Procurado pelo DIARINHO, ele informou que a ação começou após a construtora não realizar os pagamentos no início de fevereiro. Além disso, o dotô disse que foi realizado um acordo na justa da Maravilha em abril, mas seu cliente não recebeu nenhum tostão de Claudinei.
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O terreno foi comprado em novembro do ano passado. No contrato, estava combinado que a maior parte da compra seria quitada em fevereiro deste ano, mas o réu não honrou o pagamento. Em abril, entramos com uma ação e chegamos a um acordo na justiça, em que Claudinei de Proença deveria pagar duas parcelas no final de maio e outra em setembro. Novamente, ele não cumpriu com suas obrigações, explicou Eraldo.
No acordo judicial, há uma cláusula que permite que Elias possa retomar o terreno em caso de calote, e ainda cobrar uma multa por causa de uma baiuca que foi demolida pela empresa. O advogado afirmou que apenas 2% do valor do terreno foi pago até agora.
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Já com relação ao outro terreno adquirido pela Casanova na Vila Real, Eraldo diz que o proprietário, também seu cliente, já fez uma reclamação na Procon contra a velhaquice de Claudinei. O dotô estuda entrar com uma ação contra o empresário também nesse caso.
Ex-funcionário tinha denunciado
Na semana passada, o DIARINHO publicou uma entrevista com um ex-funcionário da Casanova, quando ele contou uma história bem semelhante à que rolou com Elias. O cara disse que os proprietários da empresa pagavam pequenas quantias pros donos dos terrenos na compra, mas depois não honravam as demais parcelas. O ex-funcionário também falou que, em mais de um ano de atuação na city, a construtora não teria levantado nenhum prédio. Além desse processo, a reportagem do jornal também levantou que Claudinei está sendo investigado pelo Ministério Público de Balneário.
O DIARINHO entrou em contato com as advogadas da Casanova pra saber a versão da empresa sobre os perrengues, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.