A ideia inovadora da construtora Mendes Sibara, de levantar duas torres chiquetosas com o privilégio do morador ter uma marina em casa, vai ser discutida amanhã. O Comitê do Rio Camboriú vai analisar o projeto e alguns documentos enviados pela empresa. O assunto se tornou polêmico porque a empresa pretende fazer o empreendimento às margens do rio, que é uma área de preservação permanente. Além disso, a obra também vai causar danos ao ambiente.
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Enio Faqueti, presidente do comitê do rio Cambu, diz que o debate vai ser esclarecedor. Nós vamos avaliar os documentos que eles trouxerem, resume. O blablablá rola às 19h, no mini-auditório da ...
Enio Faqueti, presidente do comitê do rio Cambu, diz que o debate vai ser esclarecedor. Nós vamos avaliar os documentos que eles trouxerem, resume. O blablablá rola às 19h, no mini-auditório da biblioteca do instituto Federal Catarinense, campus de Camboriú. A reunião é aberta à comunidade.
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O projeto do Marina Beach Tower foi lançado em setembro do ano passado, num festival náutico que rola todos os anos, na marina Tedesco. Além dos apartamentos de luxo das duas torres, a novidade apresentada foi a implantação de uma marina nas margens do Camboriú pros donos de barcos e lanchas deixarem seus brinquedinhos em casa. O preço dos apês é alto. Uma cobertura, por exemplo, poderá custar em torno de R$ 5 milhões. Já os imóveis comuns estão avaliados entre R$ 1,6 milhão e R$ 2,5 milhões.
Enio afirmou, na época, que não concordava com o empreendimento milionário porque ele iria privatizar o rio, que é uma área de preservação. Outro perrengue é que a construção ainda não tem licença da Marinha e da Fatma, pois causa impactos ao meio ambiente.
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