Itajaí

Brasil bate recorde e atinge marca de R$ 700 bi em tributos

Na média, cada brasileiro já deu R$ 3,4 mil de impostos pros governos

Algo perto de R$ 3,4 mil. É o que na média cada brasileiro já teria pago este ano de impostos federais, estaduais e municipais. É que ontem, o impostômetro criado pelo instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, de Curitiba/PR, chegou à marca de R$ 700 bilhões em tributos cobrados no país. Só em Santa Catarina, o total dos tributos cobrados pelo governo estadual e pelas prefas chegava perto dos R$ 6 bilhões.

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O cálculo pode ser acompanhado pelo povão através do saite www.impostometro.com.br, que é mantido pela associação Comercial de São Paulo. Pelo instrumento, além de saber quanto os governos já tiraram ...

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O cálculo pode ser acompanhado pelo povão através do saite www.impostometro.com.br, que é mantido pela associação Comercial de São Paulo. Pelo instrumento, além de saber quanto os governos já tiraram do seu bolso, também dá pra acompanhar a evolução das cobranças de tributos no país desde 2000. É graças a isso que dá pra saber que o R$ 700 bi de ontem são um recorde. No ano passado, a marca foi atingida em 22 de julho e em 2009 somente em 3 de setembro.

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Todo este volume de grana foi atingido no início da tarde. O sabichões do IBPT contam tudo quanto é tributo cobrado, inclusive contribuições sociais, como o programa de Integração Social (PIS) e a contribuitação para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e granas que vão pra fundos públicos, como o fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS)

Até o final do ano, os cálculos do pessoal do IBPT preveem que a arrecadação total de tributos no Brasil chegue a R$ 1,4 trilhão.

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Número grande de impostos encarece sistema tributário, diz especialista

O advogado catarinense Jefferson Luís Kravchychyn, que integra o conselho Nacional de Justiça (CN), faz coro com o berreiro geral de que no Brasil se paga muito imposto, de valor muito alto e de distribuição injusta. Mas, pra ele, o que pega mesmo é um quarto problema que tem a ver com o não retorno ao povão dos benefícios do que é arrecadado pelos governos. “Você vai para um país desenvolvido, como a Suíça ou a Suécia, e lá tem saúde pública de qualidade, tem segurança, tem educação. Tudo gratuito. Aqui não. Você paga imposto com carga alta e um grande número de tributos e não há o retorno”, alfineta.

Apesar de bons exemplos, como os da Europa, ou mesmo como o dos Estados Unidos, que teria o imposto único, não há uma receita que possa importada, observa o jurista. “O Brasil é um país único e seria preciso criar algo próprio. Mas o que se tem que fazer é simplificar a forma e diminuir a quantidade de impostos”, opina.

Pro dotô Jefferson, a grande quantidade de impostos faz encarecer os tributos para quem paga e aumentar os custos para quem cobra. “Quem paga tem que contratar e gastar com uma gama de profissionais como advogados e contadores pra tentar decifrar as leis que surgem todo dia e o Estado gasta muito com a estrutura de cobrança porque são muitos impostos”, explica.




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