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A mãe do dimenor afirma que o filho foi ameaçado pela otoridade. A PM, por sua vez, garante que os menores sequer foram localizados pelos fardados.

A mãe do dimenor afirma que o filho foi ameaçado pela otoridade. A PM, por sua vez, garante que os menores sequer foram localizados pelos fardados.

A mãe do garoto, Andressa Souza, 33, é professora e pedagoga e não siconforma com a atitude adotada pela escola. Ela revela que já trabalhou num colégio em que era comum a gurizada brincar ao redor da instituição. “Criança incomodando não é motivo pra chamar a polícia. A rua é pública”, lasca.

A profe ainda afirma que todo sábado e domingo rola a maior festa na escola Adventista. “Começa às 7h e vai até umas 18h. Daí, a vizinhança tem que aturar a barulheira”, bufa.

Andressa explica que, por conta da greve, o filho fica durante o dia na casa da avó, ao lado do colégio Adventista. E conta ainda que a polícia já tinha sido chamada na sexta-feira passada e novamente na quarta-feira. “Mexeu com meu filho, eu viro uma onça. Como a polícia faz trabalhos preventivos nas escolas e, na hora do vamos ver, ameaça uma criança?”, questiona, soltando os cachorros. Ela promete entrar na dona justa caso a cena se repita.

Escola em férias

Quarta-feira, Andressa foi até a escola pra conversar com o diretor, mas ele tá de férias. Então, desabafou com o porteiro, que confessou ter chamado a PM. “Eu tô indignada, bem chateada. Agora é época de férias e tem a greve também. Acho injusto não poder brincar na rua”, desabafa.

O DIARINHO entrou em contato com a escola Adventista, mas ninguém quis conversar com a reportagem. O diretor Sebastião Filho volta de férias dia 1º de agostor. Os alunos entrarão em férias dia 11 e esta semana tão rolando somente os jogos escolares.

PM confirma ocorrências

A sargento Kaisa, responsável pela comunicação da PM peixeira, confirma as duas ocorrências com a gurizada. Ambas foram registradas como perturbação ao trabalho em frente ao colégio Adventista.

De acordo com as informações passadas pra PM, todos os dias um grupo de alunos de outra escola tocava o terror naquele pedaço do centro da city peixeira. A sargento ainda garante que, nos dois dias, quando guarnição chegou ao local, a gurizada já tinha zarpado. “Não tem nada relatado sobre pipas. O que dá pra entender é que tinha muita algazarra nas proximidades, que interferiu na parte interna da escola”, explica.

A PM não comentou as acusações da mãe do menor.