Não foi a primeira festa de São João que incomodou o Claudio da Silva, 50 anos. Este ano, novamente, o cara ficou incomodado com o barulho da tradicional queima de fogos na praia do Trapiche, na frente da casa dele, em Penha. Além da barulheira dos foguetes, Silva denuncia falta de segurança por parte dos organizadores na hora de soltar os fogos. Eles soltam de qualquer jeito, para qualquer lugar e tem crianças no meio, afirma Claudio.
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No último dia 25 de junho, por volta das 23h, um dos fogos de artifício atingiu e quebrou parte do telhado da casa do leitor. A força do foguete detonou com o forro da cozinha bem na hora que ele ...
No último dia 25 de junho, por volta das 23h, um dos fogos de artifício atingiu e quebrou parte do telhado da casa do leitor. A força do foguete detonou com o forro da cozinha bem na hora que ele jantava com a esposa e os filhos, de quatro e 11 anos.
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Procurada pelo DIARINHO, a coordenadora da festa há nove anos, Marli Albano das Neves, disse que o que ocorreu aquela noite foi um acidente. O que atingiu a casa não foi um dos nossos fogos, foi uma bombinha soltada por uma criança, que estava revoltada com o morador. Todos os anos ele tenta acabar com a festa, lasca Marli.
A moradora da Armação M.R. conta que presenciou o perrengue e dá outra versão pro fato. Segundo ela, Claudio teria perdido a razão quando saiu de casa e avançou com um facão para cima de outro morador, o Paulo Roberto dos Santos, 38, responsável pela queima de fogos da festa. O Paulo só não foi morto porque o sujeito [Claudio] estava bêbado.
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A polícia Militar chegou a ser chamada, mas ninguém foi preso. No fim das contas, Claudio, que passou de vítima a acusado, registrou boletim de ocorrência contra o Paulo e a organização da festa, alegando danos na sua casa. Já Paulo, de acusado passou a vítima, e registrou um B.O. por agressão e tentativa de homicídio contra Cláudio. O caso agora está com a polícia Civil de Penha.