A bagunça que tomou conta da educação catarinense nos últimos dois meses se refletiu na volta às aulas dos mestres, ontem. Enquanto em algumas escolas os estudantes tiveram aula normal, em outras apareceu meia dúzia de alunos. Pra piorar, teve até colégio que fez rodízio de docentes pra atender a alunada.
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E a desorganização na volta ao trampo fica clara nas posições divergentes dos envolvidos no assunto. O governo barriga-verde diz que apenas 20% dos profes tão parados. Já o sindicato dos Trabalhadores ...
E a desorganização na volta ao trampo fica clara nas posições divergentes dos envolvidos no assunto. O governo barriga-verde diz que apenas 20% dos profes tão parados. Já o sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) estima que 50% dos mestres ainda tão em greve.
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A gerente regional de Educação da secretaria de Desenvolvimento Regional de Itajaí, Clenira Pivato, diz que dos 2100 fessores da região, apenas 469 ainda estão sem trabalhar. Segundo ela, de 42 escolas, só seis tiveram uma volta com 100% do quadro de profes. Nenhuma escola está totalmente fechada. A grande maioria voltou parcialmente, o que deve seguir ocorrendo esta semana, garante, dizendo que até quinta os professores parados terão que tomar uma decisão, senão o Estado vai começar a contratar mestres ACTs (admitidos em caráter temporário). O rodízio também vai seguir acontecendo, revela.
O governo barriga-verde definiu que as secretarias regionais terão autonomia pra realizar o levantamento de quantos ACTs será preciso contratar, caso os professores permaneçam em greve. Os gerentes regionais realizarão encontros sistemáticos com os diretores de escola para definir quantos professores e quais matérias estão sendo prejudicadas, avalia a diretora de gestão de pessoas da secretaria de Educação, Elizete Mello. O pessoal que comanda o Sinte não atendeu o DIARINHO por estar em reunião.
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