Quem passou por Camboriú e região ontem notou que o helicóptero da polícia Militar sobrevoava baixinho a região. Os milicos deram um bizu pelo alto pra mapear os pontos da bandidagem. A análise faz parte da operação Força-tarefa 2 que começou há uma semana e pretende espantar os malencarados.
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O avião de rosca baixou na região durante a tarde. Deu várias voltas pelo bairro Monte Alegre, Taboleiro e o loteamento Conde Vila Verde, pra que as otoridades pudessem conhecer bem a área e descobrir ...
O avião de rosca baixou na região durante a tarde. Deu várias voltas pelo bairro Monte Alegre, Taboleiro e o loteamento Conde Vila Verde, pra que as otoridades pudessem conhecer bem a área e descobrir certinho onde tão os vadios de plantão.
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O comandante dos meganhas, major Jefferson Schmidt, explica que o bizu do alto é necessário pra fazer uma análise mais precisa. Vou pedir para que o governo do estado libere o helicóptero novamente. Ele irá voltar, afirma.
Os fardados também fizeram atraques-surpresa. Cerca de 10 homens vasculharam o Monte Alegre, onde guentaram na rua suspeitos e verificaram documentação, pra garantir que não havia nenhum procurado pela dona justa.
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Nos atraques, caiu um rapaz carregando uma pedra de crack pela rua Monte Bandeira. Ele assinou um termo circunstanciado e responde a bronca em liberdade. Também foram enjaulados dois desocupados que tentavam passar uma nota falsa de R$ 100. A dupla foi levada pra polícia Federal.
Os milicos também fiscalizaram cinco bares da região e checaram se estão com a documentação em dia. Além disso, os tiras realizaram blitz na avenida Santa Catarina, perto da rua Biguaçu, e na rua Guaraparim, perto do Canoa Quebrada, no Taboleiro. Lá foram feitas revistas nas carangos. A operação vai continuar e também ocorrerão mais abordagens, afirma o major.
Na escola
No fim da tarde, o helicóptero dos milicos pousou ao lado do ginásio do CAIC, do Monte Alegre. Os fardados mostraram pros cerca de 1500 alunos, com idades entre quatro e 13 anos, como funcionam os equipamentos. É importante mostrar para as crianças que elas estão seguras, afirma a diretora Charlene Rodrigues.
A professora conta que a comunidade é muito carente, composta por muita gente de outros estados, que se sente insegura ao ver a violência da região. Acredita que a visita dos meganhas traga uma esperança a molecada. O major conta que a visita na escola pode até fazer com que a bandidagem fique intimidada. A criança conta pro pai, que conta pra um, que conta pra outro e chega até aqueles bandidos que saem daqui, explica.
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