Itajaí

Taxistas da rodoviária querem solução pra aguaceiro

Eles ainda reclamam de problemas estruturais no terminal, como falta de banheiros e de agência lotérica. Terri foi privatizado e pertence a Coletivo

Meias encharcadas, pés molhados e atendimento meia boca. É dessa forma que os taxistas do ponto do terminal Rodoviário Internacional de Itajaí (Terri) trampam em dias de chuva. A pista em que os carros ficam no aguardo de clientes cedeu e qualquer chuvinha é motivo pra alagamento. Os taxistas pedem há anos uma solução pro perrengue, mas nada acontece. Além dos motoras, quem sofre também são os passageiros, que separados dos banquinhos ilhados pela lagoa, aguardam em pé a chegada dum carango.

Antônio Carlos, advogado e dono de táxi, procurou o DIARINHO pra soltar os cachorros na Coletivo Itajaí, que administra o Terri. Entra ano e sai ano, os alagamentos no ponto dos taxistas continuam ...

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Antônio Carlos, advogado e dono de táxi, procurou o DIARINHO pra soltar os cachorros na Coletivo Itajaí, que administra o Terri. Entra ano e sai ano, os alagamentos no ponto dos taxistas continuam. O funcionário do Antônio, Nilton Valmor da Cunha, 46, revela que em dias de chuva forte, mais da metade da pista fica tomada pela água. “Fica feio pra gente levar os passageiros; é constrangedor”, lamenta.

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Com dificuldade na hora de embarcar a bagagem, os motoras precisam sivirar pra não deixar os clientes na mão. Nilton ainda ressalta que não é por falta de pedido de socorro que a situação chegou a esse ponto. “Todos os donos [de carros e táxis] já pediram pra direção. Eles tão de saco cheio, não podem mais ver isso daí”, afirma. Ao todo, são 12 carangos que trampam 24 horas no local.

Solução fácil

“Isso aí é uma vergonha. Só aqui mesmo pra formar uma lagoa no meio do ponto”, detona Joel Carlos Souza, 59. Pra João da Silva, 56, a solução do perrengue é fácil e barata. “É só fazer uma canaleta, a boca de lobo já tá ali prontinha. Isso é má vontade”, lasca.

A reportagem tentou falar com a diretora de Marketing do Terri, Tuani Nara Rizi Nunes, mas ela estava em reunião e não pode atender a reportagem.

Quem não tem cão, caça com gato

A mesma água que inunda o ponto de táxi auxilia na lavagem dos possantes. Com as duas torneiras externas do terminal lacradas, os motoras contam com a ajuda de São Pedro pra quebrar o galho. “A administração do terminal exige carros limpos, mas lacra as torneiras. Fica caro pra mandar lavar num posto, então a gente enche os galões com água da chuva e usa nos carros”, conta.

Segundo o motora Joel, os problemas no terminal são infindáveis. “A gente trabalha 24 horas e não tem nem um banheiro. A estrutura dessas lojas está cedendo. Não tem uma lotérica, um salão unissex, não tem nada. Nem placa de terminal isso aqui tem... E ainda dizem que é internacional”, detona o cabreiro Joel.

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