O mototaxista Leandro Jacinto, 35 anos, seguiu sexta-feira pra agência do Banco do Brasil, na avenida Brasil, em Balneário, calçando uma reluzente bota estilo cowboy. Com pressa pra pagar as contas, avançou pela porta giratória e foi barrado pelo dispositivo de segurança. Foi e voltou mais algumas vezes e acabou passando, como diz, por uma baita humilhação.
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Como não consegui ntrar no banco, chamou a equipe de segurança da agência e mostrou o bico do sapato, que era de aço, imaginando ser o motivo das brecadas da porta. Então me disseram pra voltar pra casa e trocar [de calçado] ou entrar descalço, conta. Leandro não lembra os nomes dos seguranças que lhe deram a dica.
Sem pressa de voltar pro trampo, Leandro não pensou duas vezes. Tirou o calçado, deixou-o no guarda-volumes e entrou na agência descalço, com os pezinhos no gelado. Sou cliente há 15 anos, lascou, chateado. Ele afirma que usava o colete do mototáxi no momento e avalia que não poderia ser confundido com um malencarado.
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Apesar de chateado com a situação, o cara não pretende procurar a procuradoria dos Direitos do Consumidor (Procon) da Maravilha do Atlântico.
Tá errado
André Luiz Alves, gerente da agência, conta que há um procedimento padrão pra casos como o do Leandro. Segundo ele, os seguranças são indicados a usar o detector de metais pra confirmar. Com isso, eles liberam a porta, afirma.
O gerente disse que conversou com a equipe do BB e eles disseram não recordar da pendenga do mototáxi. André alerta os clientes que tiverem um problema parecido, pra que o chamem na hora.