Itajaí

Consórcio é porta de entrada interessante no mercado pra pequenos investidores

Solução de compras made in brasil pode ser transformada em forma de fazer mais dinheiro

Entrar prum grupo de consórcio é mais do que comprar um bem em suaves prestações. O sistema acaba servindo como uma porta de entrada ao mundo dos investimentos pro povão que tem pouca grana mas quer ver seu dinheiro dar frutos. Em alguns casos, afirma o analista financeiro Edward Mundy, da Mundy Intermerdiação de Negócios, investir num consórcio pode se tornar mais rentável que aplicações no mercado financeiro.

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O pulo do gato

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O pulo do gato

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O pulo do gato pra quem quer fazer dinheiro com consórcio é apostar no ágio. Isso somente acontece se o investidor tiver o fiofó virado pra lua e for sorteado logo no começo do plano. Dessa maneira, pode passar adiante a carta de crédito pra alguém esteja fissurado em comprar um carango, uma motoca ou mesmo um imóvel e, assim, ganhar uma boa grana em cima. “Sobre este tipo de vantagem incide o ágio, que tem um diferencial interessante, pois pode chegar a 30 ou 40%”, diz Mundy. “É um ganho marginal excepcional, que varia pelo tempo decorrido já pago pelo participante”, completa.

Rentabilidade de qualquer jeito

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Caso a bolinha do sorteio não saia pro investidor logo no começo do plano, não precisa desacorçoar, pois a rentabilidade continua rolando mesmo assim, garante Mundy. “O consórcio também funciona como uma poupança forçada, afinal o bem escolhido tem atualizações em seu valor realizadas periodicamente para que não perca seu valor de compra”, argumenta.

Dessa maneira, mesmo no final do plano, dá pra vender a carta de crédito com um ágio baixo mas com o valor atualizado no mercado. “Enfim é muito melhor que títulos de capitalização de bancos, VGBLs (aqueles planos vendidos no seguro de vida) e assemelhados”, avalia o analista, referindo-se às opções voltadas aos pequenos investidores.

Vantagem do consórcio é ausência de juros embutidos nas mensalidades

Pra quem quer comprar um bem, seja pra consumo próprio ou pra fazer dinheiro sobre ele, a dica de Edward Mundy é optar por um consórcio ao invés de um financiamento bancário. “Não tem comparação. O consórcio é muito melhor, principalmente em tempos de altas taxas de juros. Ora, os 20% de juros ao ano que você paga ao banco significa que em cinco anos poderia ter comprado outro bem no mesmo valor”, ressalta.

A vantagem dos consórcios, explica o sabichão, começa com a ausência de juros pra aquisição de um bem, como um carango, uma motoca ou um terreno. “O consorciado paga apenas pela parcela mensal do bem em questão, considerando como despesas indiretas apenas a taxa de administração do grupo a que pertence”, explica.

A tal da taxa de administração gira em torno de 0,40% ao ano. “Enquanto isso, nas operações de compra via CDC (credito direto ao consumidor), o juro não fica por menos de 1,50% ao mês”, compara.

No caso de consórcio de imóveis, ainda dá pra usar a grana do fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) como aporte pra compra de um terreno ou de uma baia mais valorizados, o que vai gerar mais grana na hora da revenda.

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Mas, alerta o sabichão, quem quer entrar pro mundo dos negócios tem sempre que pesar os prós e contras de qualquer investimento. Pra isso, tem que procurar especialistas no assunto pra avaliar a situação e ver onde pode ganhar mais dinheiro.

Invenção brazuca

O consórcio é uma invenção genuinamente brasileira. Em 1952, funcionários do banco do Brasil tiveram a ideia de reunir um grupo de amigos pra arrecadar dinheiro e comprar os carangos da nascente indústria automobilística nacional. Todos contribuíam com um valor mensal e os possantes eram comprados a cada 30 dias. Um sorteio definia o felizardo. O negócio deu tão certo, que em 1967 a montadora Willys Overland do Brasil já tinha 55 mil consorciados em sua carteira de clientes. O governo acabou tendo que criar uma legislação própria pra regular o sistema.

 

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