Faz 28 anos que um pé de nona tira o sono duma senhora, moradora do bairro das Nações, no Balneário Camboriú. A galhuda tá despejando as frutas no telhado dela e as folhas tomam conta do quintal, que tá sempre sujo. Com medo de brigas, a muié prefere não se identificar. Ela pediu pro DIARINHO contar aos leitores da Maravilha do Atlântico como resolver esse tipo de perrengue numa boa, sem estresse.
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O secretário do Meio Ambiente da city, André Ritzmann, explica que a mulher não pode cortar a árvore. Pode ser um crime ambiental e até invasão de propriedade, já que a galhuda tá no terreno do ...
O secretário do Meio Ambiente da city, André Ritzmann, explica que a mulher não pode cortar a árvore. Pode ser um crime ambiental e até invasão de propriedade, já que a galhuda tá no terreno do vizinho. É o típico caso em que um invade o espaço do outro, filosofa.
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O abobrão afirma que a muié tem direito, por lei, de podar todos os galhos que ultrapassam o muro. Pra isso, ela tem que pedir autorização da poda pros técnicos da secretaria pelo telefone (47) 3363-7145. Cortar só pode com autorização do vizinho. Se ele não aceita, ela pode fazer a poda do que avança no terreno dela, garante.
O secretário relembra que a poda da árvore não pode ser feita de qualquer jeito. Não é simplesmente pegar uma tesoura e tirar os galhos fora. André explica que o corte deve ser feito no sentido inverso pra evitar que parte da árvore fique exposta pra cima, na ação do tempo. Pode deixar úmido, criar fungo. A árvore é um ser vivo e merece cuidados, conta.
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Antes de fazer a poda, André sugere que a mulher converse com um técnico da secretaria. Os agentes dão um pulo no local, conferem a situação e sugerem a melhor forma de agir. A visitinha é digrátis.