Itajaí

Audiência pública de segurança aponta o que todo mundo já sabe: droga é o principal problema da criminalidade em Itajaí

Teve otoridade policial que garantiu que a city peixeira não é violenta

Lideranças populares, parlamentares, políticos de todos os partidos, representantes de ONGs, membros do judiciário e do ministério público, além de integrantes de praticamente todas as forças da segurança pública. Faltou lugar na câmara de Vereadores de Itajaí, ontem à noite, pra receber tanta gente na audiência pública convocada pela assembleia Legislativa da Santa & Bela pra debater e violência na cidade. De consenso, saiu do trelelê o que todo mundo já sabe: o grande problema da cidade tá relacionado ao tráfico de drogas e o efetivo policial tá capenga. As divergências ficaram por conta de uma ironia. Boa parte das otoridades policiais e até de lideranças populares não consideram a cidade violenta.

O número estatístico mais citado durante todo o debate foi o de 33 homicídios que rolaram em Itajaí este ano, o que coloca a city peixeira como a terceira com maior número de mortes no estado. “ ...

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O número estatístico mais citado durante todo o debate foi o de 33 homicídios que rolaram em Itajaí este ano, o que coloca a city peixeira como a terceira com maior número de mortes no estado. “Cerca de 95% desses homicídios estão ligadas tráfico de entorpecentes “, afirmou ao DIARINHO o delegado Rui Garcia, chefão da delegacia Regional de Polícia Civil de Itajaí. “A cidade tem um histórico muito forte com o tráfico de drogas”, completou o tenente-coronel Atair Derner Filho, comandante da PM de Itajaí, também relacionando os assassinatos ao mundo do tráfico.

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E o discurso não foi apenas das otoridades. “O problema é a droga”, disparou o aposentado Edison Antônio de Oliveira, 67 anos, presidente da associação de Moradores do Bairro Cordeiros. E é o próprio Edison, que mora no bairro que registrou o maior número de homicídios este ano – 10, ao todo – quem também disse: “Pra mim Itajaí não é violenta”. Praticamente com as mesmas palavras, o delegado Rui Garcia e o tenente-coronel Derner concordaram com o representante popular.

Contraponto

“A cidade é muito violenta. Os últimos dados da secretaria de Segurança, apontam isso”. O contraponto é do vereador Marcelo Werner (PCdoB), referindo-se aos 33 homicídios. Foi Marcelo quem pediu à colega de partido, a deputada bonitona Ângela Albino, que solicitasse a audiência pública para colocar o dedo na ferida.

O vereador comunista não estava sozinho na opinião sobre a violência na cidade. “Os dados estatísticos assustam. É um homicídio por dia. Eu faço um júri popular por semana”, ressaltou a juíza Sônia Moroso, da 1ª vara Criminal de Itajaí.

O que saiu do trelelê

As propostas apresentadas pelo povão ou pelos abobrões que pegaram o microfone na audiência pública serão organizadas pelo povo da Leleia e encaminhadas ao governo do estado, à prefa ou órgãos específicos de segurança. Entre elas estavam: a criação de mais varas criminais (hoje tem apenas três), ter iluminação pública suficiente, estrutura pra tratar dependentes químicos, a presença do governador Raimundo Colombo (PP) na cidade pra debater o problema e mais efetivo policial.



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