Itajaí

Balneário imita Navega e discute abandono de animais

Presidente de comissão municipal de Saúde quer que prefa da Maravilha do Atlântico construa canil como manda uma lei de 2005

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

As otoridades da região parecem ter acordado prum baita problemão: o abandono de animais nas ruas. Na última quarta-feira, o povão de Navega lotou o plenário da câmara numa audiência pública em busca de soluções pro perregue. Na próxima segunda, é a vez do Balneário Camboriú entrar nessa rota. Por lá, ao contrário da city dengo-dengo, tem uma lei municipal prevendo a criação dum canil e outras obrigações. O problema é que a prefa da Maravilha do Atlântico parece desconhecer essa obrigação legal.

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O vereador Claudir Maciel (PPS), presidente da comissão municipal de Saúde, afirma que a prefa tá sinrolando pra botar em prática todas as determinações da lei 2445, de autoria dele, sancionada ...

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O vereador Claudir Maciel (PPS), presidente da comissão municipal de Saúde, afirma que a prefa tá sinrolando pra botar em prática todas as determinações da lei 2445, de autoria dele, sancionada pelo ex-prefeito Rubens Spernau (PSDB) em 2005.

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A lei prevê a construção de um centro de zoonoses onde os animais recolhidos pela prefa receberiam tratamento veterinário, remédio e alimento. O Reino da Dinamarca teria ainda que fiscalizar se os donos de dogs passeiam com os animais usando focinheiras e se recolhem as titicas das ruas. A legislação prevê a instalação de chips na pele do animal, que seria bancada pela administração e serviria pra ligar o animal ao dono. Com isso, os casos de abandono seriam facilmente descobertos.

Apesar de toda a exigência legal, os trampos acabam sobrando pros voluntários. A ONG Viva Bicho conta com um abrigo particular. Por lá, habitam 400 animais. Já a entidade Defesa Animal, nem abrigo tem, e mantém em casa de colaboradores cerca de 200 pets recolhidos das ruas. “Animais na rua são uma questão de saúde pública que tem que ser combatida pela prefeitura”, lascou Claudir.

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Com a audiência, que rola às 19h no auditório da câmara, os homens da casa do povo querem que a prefa sisplique porque nunca cumpriu a lei e como podem adequar os trampos pra garantir o melhor pra city.

Repasse às entidades é pouco

Amélia Souza, da Defesa Animal, afirma que o auxílio da prefa às entidades é mixaria. “O convênio é de R$ 2,5 mil ao mês, mas é lógico que não dá, já que a despesa é maior que R$ 10 mil”. O resto do dindim é bancado com ajuda do povão e dos próprios voluntários que compram ração e remédios.

A construção do centro de zoonoses e o recolhimento pela própria prefa facilitaria pacas o serviço das ONGs. Amélia conta que as organizações poderiam trampar apenas com a doação e fiscalização dos maus tratos contra os bichos e poderiam até impedir o abandono de mais animais pelas ruas. “É possível garantir a segurança e saúde pra comunidade”.

Bizolhadas dos fiscais da prefa rola bem meia boca

Responsável pela fiscalização, o secretário de Meio Ambiente do Balneário Camboriú, André Ritzmann, admite os problemas. Ele diz que o convênio com as ONGs não basta pra fazer o trampo e não soube responder porque o centro de zoonoses ainda não foi erguido. “Quem sabe nessa audiência pública conseguimos definir isso”, diz.

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André garante que os fiscais do Meio Ambiente procuram sempre dar uma dura em quem anda pelaí com cães sem focinheira ou não juntam os chokitos da chón. No entanto, esse trampo funciona bem meia boca. “Somos poucos fiscais. Muitas vezes estamos noutro lado da cidade e quando chegamos ao local, a pessoa já foi embora”, lamenta o abobrão.

Andre conta que a prefa não possui carrocinha e a ideia de sair pelas ruas do Balneário em busca de cães abandonados é assustadora. Contudo, considera a ação necessária pro bem da comunidade.

Canil peixeiro tá socado

A city peixeira conta com um canil municipal e um centro de zoonoses. Mesmo assim, os bichinhos abandonados ainda dependem muito do empenho de ONGs e voluntários. A associação de Proteção aos Animais (Aipra) recebe uma verba mensal da prefa no valor de R$ 8.119,20 pra atender animais em sofrimento. Mas ainda é pouco. Essa grana também é usada pra castração. A ONG faz apenas cinco por mês pra economizar dinheiro.

Pra entrar no canil da city, o cãozinho ou gatinho abandonado, não podem ter dono, precisam estar doentes ou terem sido vítimas de atropelamento. Todos os dias, pelo menos sete cachorros são recolhidos das ruas peixeiras e no máximo, três adoções são realizadas. O canil itajaiense conta hoje com mais de 300 totós e gatos.

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A passos de tartaruga

A quantidade de cachorros e gatos abandonados nas ruas de Navega impressiona. Por causa disso, o povão dengo-dengo sincontrou na última quarta-feira pra debater o problema na câmara navegantina. Por lá, não há qualquer política pública voltada pro tema. O tratamento e recolhimento dos bichos tá por conta de voluntários.

Um deles, o Milton Oliveira Martins, o Macra, prestou um tempo serviços pra prefa de Navega. Mas largou de mão depois que a administração cortou a verba pra ração e vacinas que repassa ao voluntário.

Na audiência, povão e vereadores escreveram uma carta de intenção e entregaram ao prefeito Roberto Carlos de Souza (PSDB).

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