Se você recebeu um cheque falso, nem pense duas vezes. Corra até a divisão de Investigações Criminais (DIC) de Itajaí e conte sua história. Você pode ter sido vítima de um derrame de cheques clonados no comércio da city peixeira e de Navega. O caso mais recente rolou em terras dengo-dengo, quando o comerciante Gilberto Silva levou um calote de R$ 4,7 mil do empresário Ademir Cruz Lima, que acabou preso em Itajaí na quinta-feira à tarde numa blitz da Codetran. A polícia diz que Ademir comprou folhas de cheque em branco pra aplicar o golpe e o empresário garante que também é vítima dos falsários.
Continua depois da publicidade
Gilberto vendeu quatro rodas de liga leve empobadas pra Ademir e até instalou no Cross Fox do empresário. Tava todo feliz até que, quando foi checar a procedência do cheque, e soube que eles eram ...
Gilberto vendeu quatro rodas de liga leve empobadas pra Ademir e até instalou no Cross Fox do empresário. Tava todo feliz até que, quando foi checar a procedência do cheque, e soube que eles eram falsos. Como o cliente já havia saído da loja, que fica em Navega, o comerciante avisou as otoridades. Ademir acabou detido numa batida em Itajaí e levado pra delegacia.
Continua depois da publicidade
O agente Luciano Miranda, chefe de investigações do DIC, informou que o empresário e sua a mulher, Cleuci Fatma Ferreira, confessaram a que compraram folhas de cheque em branco por R$ 100 cada uma. A polícia foi até a baia do casal, que entregou mais um cheque clonado. Ademir e Cleuci foram liberados ainda na quinta-feira e vão responder a bronca em liberdade. O comerciante Gilberto desmontou o rodado do Fox e levou de volta os aros de liga leve que havia vendido.
Espalhador tá preso
Continua depois da publicidade
Pra polícia é importante que mais vítimas se apresentem com os cheques clonados. Isso porque, o suspeito de ter espalhado os borrachudos pela região já está preso. No começo desta semana, a PM botou as pulseiras de aço em João Vanderlei da Silva, 23, preso aplicando um golpe em Navega.
Foi o próprio João, admitiu Ademir pra polícia, quem lhe vendeu os cheques clonados. Quanto mais vítimas aparecerem, mais chances terá a polícia em manter o falsário preso.
Garante que é inocente
Pro DIARINHO, o empresário Ademir Cruz Lima contou uma história diferente. Disse que prestou um serviço para João e recebeu os cheques como pagamento. Ele garante que não sabia que eram clonados. Também disse que se apresentou na delegacia pra esclarecer o caso por livre e espontânea vontade assim que soube do problema. E lá fui tratado como bandido. Até me algemaram, reclamou.
Ademir tem uma empreiteira de mão de obra que trampa, principalmente, na carga e descarga de contêineres.
Continua depois da publicidade