Uma confusão entre o sindicato dos Médicos de Santa Catarina (Simesc) com o governo do estado tem tudo pra atrasar o início do mutirão de cirurgias eletivas (aquelas em que não há risco de morte pro paciente) em solo barriga-verde. Os dotores querem o dobro do dindim oferecido pelo governo catarina e até agora não houve acordo. Na região da Amfri, autoridades garantem que este perrengue não vai prejudicar o processo.
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O impasse rola porque o governo do estado oferece R$ 200 por cirurgia realizada, valor este que seria dividido entre os médicos e os hospitais. Mas, os dotores pedem R$ 200 pra eles e mais R$ 100 ...
O impasse rola porque o governo do estado oferece R$ 200 por cirurgia realizada, valor este que seria dividido entre os médicos e os hospitais. Mas, os dotores pedem R$ 200 pra eles e mais R$ 100 pros hospitais. Na segunda-feira, houve uma reunião dos representantes do Simesc, do conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (Cosemesc) e da federação dos Hospitais do Estado com o secretário estadual de Saúde, Dalmo de Oliveira, mas as otoridades não chegaram a um acordo. O blablablá rolou na sede da secretaria de Saúde, em Florianópolis, e um novo plá deve ser marcado quando o secretário retornar de compromissos oficiais em Brasília.
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Apesar dos problemas, o gerente regional de Saúde da secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Itajaí, Arnaldo Schmitt Neto, garante que o mutirão por aqui vai rolar sem problemas. Nós estamos fazendo acordos diretamente com os hospitais. Então, nada dessa discussão com os médicos deve interferir no andamento do mutirão na nossa região, que deve ser o primeiro entre todas as regiões do estado, tranqüiliza o bagrão.
A única pendência da regional é a confirmação dos três principais hospitais no mutirão: o Marieta Konder Bornhausen e o Pequeno Anjo, de Itajaí; e o Santa Inês, de Balneário Camboriú. Mesmo assim, Neto espera que o mutirão comece já na próxima semana na região da city peixeira. Hoje à tarde, haverá uma reunião do conselho Regional de Saúde com os secretários de saúde das 11 citys da Amfri pra acertar os últimos detalhes.
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Duas mil cirurgias
Cerca de duas mil cirurgias devem ser realizadas por aqui, durante o mutirão. Neto explica quem terá direito ao benefício. Esperamos fazer duas mil cirurgias ao longo do mutirão, que não tem data pra terminar. É importante lembrar que só poderá receber a cirurgia o cidadão que já se consultou com o médico do seu município e foi encaminhado pra um especialista que a autorizou. Todas as cirurgias já estão pré-marcadas, então não há como se inscrever agora pra participar, avisa o bagrão, lembrando o que as pessoas devem fazer pra saber se estão na lista das cirurgias. Todas essas pessoas que foram selecionadas, nós temos o contato. Então basta esperar. Ou então o paciente pode consultar a secretaria de Saúde do próprio município onde fez a consulta pra saber se está na lista dos que receberão a cirurgia, orienta.