O Ministério Público vai tentar uma conciliação entre as partes envolvidas no acidente entre uma lancha e um banana boat, na praia Central de Balneário Camboriú, em março deste ano, que quase arrancou a perna da menina Tamara Dallafavera, 11 anos. No entanto, a audiência ainda deve demorar cerca de dois meses pra sair.
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A informação foi repassada pelo promotor Ricardo Dellagnolo, da 7º Promotoria do Balneário. Ele disse que a demora se deve ao fato dos advogados das partes ainda precisarem ser intimados e apresentarem ...
A informação foi repassada pelo promotor Ricardo Dellagnolo, da 7º Promotoria do Balneário. Ele disse que a demora se deve ao fato dos advogados das partes ainda precisarem ser intimados e apresentarem propostas pra conciliação. Caso não haja acordo entre o juiz aposentado Disney Sivieri, que pilotava a lancha que passou por cima da menina que estava no banana boat, e os pais de Tamara, o promotor pode oferecer denúncia ou até arquivar o processo.
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Dotô Ricardo diz que o juiz já foi ouvido por carta precatória, em Curitiba/PR, onde reside, e o documento deve chegar por aqui dentro de alguns dias. Ele lembra que o culpado ainda não foi apontado e a responsabilidade pode até ser compartilhada, se assim entender o MP. O motora do banana boat José Carlos Barcellos e o juiz foram declarados culpados pela capitania dos Portos. Já a investigação feita pela polícia Civil não indiciou ninguém pelo acidente e apenas encaminhou o inquérito policial ao MP.
Quer justiça
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Em Viamão/RS, o pai de Tamara, o comerciante Adelar Dallafavera, ainda não tava sabendo da audiência de conciliação. Ele contou que a menina vai ter que passar por nova cirurgia e que já gastou mais de R$ 20 mil por causa do acidente. Nós estamos pagando tudo. Só o seu Vilmar, dono da banana boat, que ajudou, lembra. Seu Adelar promete entrar com uma ação de danos morais contra o juiz, que só mandou mirrados 200 pilas pro tratamento da menina. O juiz nem telefonar, telefonou. Só falava que não tinha dinheiro, que ia vender o iate, lembra.