Mas a situação das duas equipes na competição é bem diferente. O Figueira é o oitavo colocado do Brasileirão com 26 pontos e está na zona de classificação pra copa Sul-americana. Já o Leão da Ilha tá dentro da zona do rebaixamento com 14 pontos.
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Por enquanto, o clássico manezinho no Brasileirão teve duas disputas, com uma vitória pra cada lado em 1976.
Mistério pela metade
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No lado continental do clássico, o técnico Jorginho passou a semana falando em não revelar a escalação do Figueira antes do dia do jogo e fez um treino fechado na tarde de sexta-feira. Mas o mistério do treinador foi atrapalhado por ele mesmo. No treino de quinta-feira, Jorginho comandou um treino-tático onde treinou com o provável time titular: Wilson; Bruno, João Paulo, Edson e Juninho; Ygor, Túlio, Maicon e Fernandes; Elias e Júlio César.
Cecílio tá fora
Não vai ser no clássico que o técnico Toninho Cecílio vai fazer sua estreia como treinador do Avaí. Cecílio foi punido com cinco jogos de suspensão por ter xingado um árbitro quando ainda era técnico do Americana. Na ocasião ele foi expulso da partida contra o Criciúma, pela série B. A direção do Leão pediu efeito suspensivo da punição, mas Cecílio vai ter que cumprir dois jogos (Figueira e Flamengo) antes, até utilizar o recurso.
Do lado da ilha no clássico, o mistério está sendo bem feito e pouco se sabe sobre o time que entra em campo e deve ser comandado por Edson Neguinho. Até os boleiros dizem estar por fora. O Toninho ainda não definiu, garantiu o meia Cléverson. Mas quem entrar tem que ser com vontade de superar e fazer tudo e mais um pouco pelos colegas, discursou. Mesmo com o mistério, a escalação deve ser: Felipe; Arlan, Wellington Felipe, Gustavo Bastos e Romano; Bruno, Pedro Ken, Diogo Orlando e Cleverson (Lincoln); William e Rafael Coelho.
MPF defende direito a berreiro livre durante jogo
A Defensoria Pública da União e outros três procuradores da República de Joinville ajuizaram ontem uma ação civil pública contra o presidente da federação Catarinense de Futebol, Delfim de Pádua Peixoto. Eles querem assegurar o direito à livre manifestação no Orlando Scarpelli, contra o presidente da CBF Ricardo Teixeira.
Eles também encaminharam uma recomendação formal à FCF e ao governo do estado, orientando pra que não ocorra nenhum tipo de censura no estádio. Mário Sérgio Ghannagé Barbosa, procurador da República, disse que a manifestação de Delfim, além de arbitrária, é uma piada de mau gosto.
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O início do rolo
Torcedores de toda a Santa & Bela se assustaram ao entrar no saite oficial da federação Catarinense de Futebol (FCF) na noite de quinta-feira. Eles deram dicara com uma nota oficial da entidade ameaçando expulsar do estádio quem levar cartazes de protesto contra o presidente da confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.
A nota seria em resposta as informações divulgadas na imprensa de que as torcidas de Avaí e Figueira teriam aderido à campanha nacional Fora Ricardo Teixeira, marcada pra rodada deste finde do campeonato Brasileiro em todo o país.
Pra justificar a ameaça disfarçada, a FCF usou o artigo 13-A, inciso IV, do estatuto do Torcedor, que proíbe bandeiras, cartazes e símbolos com mensagens ofensivas. O artigo do estatuto diz que o seu não cumprimento pode resultar na proibição da entrada do torcedor no estádio. A nota ainda rasga seda pra Ricardo Teixeira, que é chamado de dotô, dizendo que o cartola sempre foi um amigo do futebol catarina.
Pegou mal
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A nota com teor de ameaça caiu como uma bomba e repercutiu ainda na noite de quinta-feira nas páginas de esporte dos principais portais do país. Em muitos desses portais, a notícia sobre a postura da FCF foi colocada em destaque. A atitude da entidade também foi assunto de colunistas e blogueiros de renome nacional como Mauro Cézar Pereira, da ESPN Brasil, que classificou a nota de tentativa de censura.
Boquinha de siri
Apesar de terem sido citados na nota da FCF como absolutamente contrárias a este tipo de atitude, as diretorias dos dois clubes não deram um piu sobre o caso ou sua repercussão. Nestor Lodetti, presidente do Figueira, e João Nilson Zunino, presidente do Avaí, não tocaram no assunto nem por entrevista e nem por nota.