Itajaí

Família espera que julgamento dê fim a um sofrimento que já dura quase oito anos

Os Mendonça contam com a condenação de Noé

Mesmo passados oito anos do crime que chocou Itajaí, o vigilante Edson Mendonça diz que confia na Justiça e acredita que a punição do soldado Noé possa estancar a ferida aberta desde aquele 28 de outubro de 2003. “Foi um processo longo demais”, resume, visivelmente triste e abatido.

Edson terá uma prova de fogo pela frente. Desde o assassinato, ele e a esposa fizeram um pacto de não comentar entre si a tragédia. O acordo, acreditam, amenizaria a dor da perda. O julgamento de ...

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Edson terá uma prova de fogo pela frente. Desde o assassinato, ele e a esposa fizeram um pacto de não comentar entre si a tragédia. O acordo, acreditam, amenizaria a dor da perda. O julgamento de quarta-feira, inevitavelmente, quebrou o silêncio e devolveu a inquietação ao coração do casal. “Vamos ter de recordar novamente aquelas cenas que minha esposa e eu tanto evitamos nesses últimos tempos. Ela já não queria falar mais sobre isso”, lamentou.

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Aloysio Mendonça Júnior, 53 anos, tio de Rafael, acha que, oito anos depois, a expectativa que se tinha de fazer justiça esfriou e, de certa forma, minimizou a ansiedade da família. “A gente vai perdendo a força”, admite. Aloysio foi quem viu o corpo do sobrinho estirado no chão em frente ao porto. Se dizendo preparado para a batalha no tribunal, Aloysio não sabe se o irmão irá aguentar a barra. “O Edson não está preparado. No tribunal, vai saber de coisas que nunca contaram para ele. As coisas ruins que fizeram ao filho. Ele não tem a mesma paciência que eu”, preocupa-se, referindo-se à forma como os policiais trataram o sobrinho, ainda no chão, após ser baleado. “Pisaram com os coturnos em cima da cabeça dele e o chamaram de vagabundo. O Edson nunca soube disso. Provavelmente, alguma testemunha vai falar disso na quarta-feira”, conta.

Leandro, 20, irmão caçula de Rafael, se confessa angustiado às vésperas do júri popular. Espera que o julgamento de quarta-feira termine o quanto antes para, assim, encerrar um capítulo desta história triste. “A minha vida passou a ser o meu irmão, desde então. Ele uma pagava Biz antes de morrer, e hoje eu tenho uma Biz preta. Passei a gostar de música eletrônica, como ele. Meu irmão é tudo para mim”, disparou, emocionado.



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