Fabiano da Silva (PRP) é pré-candidato a prefeito na city peixeira. Mas, antes de pensar na política do Itajaí, ele tem que resolver uma treta estadual, já que é o presidente do partido na Santa & Bela. A sigla já protocolou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o rompimento com a coligação “As pessoas em primeiro lugar”. Fabiano diz que o governador Raimundo Colombo (DEM) não honra nem os compromissos com os partidos que tramparam pra ele na campanha, que dirá com o povo. Até agora, o governo não se posicionou sobre o assunto.

“Pela geografia das urnas, tínhamos direito a 13 indicações. Apresentamos a nominata e até agora nada. Não estamos pedindo favor pro governo, só queríamos que ele fizesse valer o acordo”, afirma ...

“Pela geografia das urnas, tínhamos direito a 13 indicações. Apresentamos a nominata e até agora nada. Não estamos pedindo favor pro governo, só queríamos que ele fizesse valer o acordo”, afirma Fabiano. Ele diz que o PRP não vai ser parceiro de quem não cumpre os compromissos. O presidente diz que levou representantes de 18 executivas municipais pra uma reunião com o abobrão da Casa Civil, Antônio Ceron (DEM), que deveria ser o porta-voz do governador na negociação dos cargos. Mas eles deram com a cara na porta.

No dia 12 de agosto, o presidente do PRP entregou um papéli no gabinete de Colombo. O documento já adiantava que a legenda romperia a parceria com a base governista e explicava as razões. “Nosso partido tem o entendimento que, para adquirir respeito, temos que dar o devido respeito, por isso não queremos ficar mendigando por cargos, mas sim valorizarmos nossos pares que, com certeza, para a eleição que se aproxima, estaremos mais fortes e até mesmo concorrendo à majoritária em diversos municípios”, justificou na cartinha. No entanto, Fabiano acredita que o papéli nem chegou perto de Colombo. “O governador é blindado. Nada chega pra ele, mesmo protocolado, vai tudo pro lixo”, lasca o chefão do PRP catarina.