Há cerca de cinco anos, a operária aposentada do Balneário Camboriú Elizabete Marquetti, 55 anos, a Bete, sonha em ter um sorriso bonitão e sem dores. Conseguiu realizar o feito no mês passado. Mas, desde então, sofre com as próteses que despencam sozinhas. Ela teve até que guentar os dentes com cola pra poder mastigar os alimentos.

A dona Bete mete bronca nos fabricantes de próteses dentárias. Conta que economizou R$ 16 mil só pra poder arrancar todos os dentes que lhe infernizavam a vida e colocar próteses novinhas em folha. No mês passado, passou por todo o procedimento, ficou banguela e implantou dente por dente.

Mas a alegria não durou nem um mês. As próteses têm despencado sozinhas, seja quando a mulher come algo ou está quietinha, com a boca fechada. “Colei até com super bonder até encontrar alguém pra arrumar”, conta, apontando pro dente canino.

A muié afirma que a pendenga não é culpa do dentista que fez o procedimento. Acredita que os fabricantes da prótese usam um material de baixa qualidade. Ela pretende arrumar os dentes e vai buscar seus direitos na dona justa. “Eles terão que dar um jeito nisso”, carcou.