Itajaí

DIC assume investigações da cozinheira morta

Família da moça já tava pronta pra fazer um segundo protesto contra a lerdeza da polícia Civil

Os tiras da divisão de Investigações Criminais (DIC) do Balneário Camboriú assumiram a investigação do assassinato da cozinheira Marlene Machado, 37 anos, que foi enforcada depois de uma possível sessão de tortura no dia 4 de agosto, em sua própria casa, no bairro Monte Alegre, em Camboriú. “Agora, com os policiais da DIC, nós sentimos que vai ter firmeza na apuração do caso”, disse ontem ao DIARINHO Solange Oliveira, 32 anos, irmã de Marlene.

Solange, um sobrinho e outros dois parentes estiveram na tardinha de terça-feira na DIC conversando com a delegada Luana Chaves Cervi Backes. “Quando a gente chegou lá, os papéis do caso tinham ...

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Solange, um sobrinho e outros dois parentes estiveram na tardinha de terça-feira na DIC conversando com a delegada Luana Chaves Cervi Backes. “Quando a gente chegou lá, os papéis do caso tinham acabado de chegar e ela disse que vai começar a cuidar da investigação na quinta-feira”, disse a irmã da cozinheira.

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A família já estava pronta para repetir um berreiro e ir pra frente da depê do Monte Alegre protestar contra um possível descaso da polícia Civil. “Na terça-feira, a mãe (dona Nilza Machado) foi sozinha lá na delegacia e eles falaram que não tinham resolvido nada. A mãe chegou desesperada”, contou Solange.

Foi aí que a família soube que os tiras da depê do Monte Alegre iam largar o caso e passar as investigações para a DIC do Balneário. O inquérito sobre a morte de Marlene só apareceu na DIC na quarta-feira, informou Solange.

Crime chocou a comunidade

O assassinato chocou a comunidade do Monte Alegre. Marlene, que era viúva e trabalhadora, não tinha qualquer rolo com o mundo do crime. Ela foi encontrada com os braços e pernas amarrados para trás, em sua própria cama.

A moça morreu enforcada por um fio. Antes, suspeita-se, teria ainda sido torturada. Num dos pés de Marlene estava escrito o nome do homem casado com quem a cozinheira mantinha um caso. O namorado adúltero seria um pintor que também mora no Monte Alegre.

Foi o padrasto de Marlene, Ealois Straszeschi, quem a encontrou naquele estado. Como moram no mesmo quintal, Ealois estranhou que ela não tinha ido trabalhar e foi ver o que tinha acontecido. Quase teve um treco com a cena macabra com que se deparou ao tirar a coberta de cima da enteada.

Mulher do amante é a principal suspeita

Pra família, a principal suspeita do bárbaro crime é a mulher do amante da cozinheira. “Ela já tinha surrado a Marlene uma semana antes. E no dia da surra disse, perante a nossa família, que minha irmã não iria viver mais uma semana”, relatou Solange. Nos dias que antecederam ao assassinato, a tal mulher também passou a seguir a cozinheira de carro, disse ainda a irmã da moça morta.

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O que revolta a família é que passados 10 dias do crime, mesmo com todas as suspeitas, nem o pintor amante de Marlene nem a mulher dele foram ouvidos pela polícia. Parentes e amigos, no dia 15 de agosto, precisaram fazer um protesto na frente da depê pros homidalei sicoçarem.

Agora, pra que o descaso não se repita, a família pretende acompanhar o caso mais de perto. “Sexta-feira vamos até a DIC pra ver o que pretendem fazer, se vão mesmo investigar”, revelou.

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