A turma do conselho Tutelar do Balneário Camboriú quer que seja instituído na city o toque de recolher pros dimenores, pra tirá-los das praças e ruas durante a madrugada e garantir que continuem no caminho do bem. A ideia deve ser discutida com o povão pra evitar perrengues durante a temporada de verão, quando a turistada baixa por aqui.
Lourdes Oliveira, presidente do conselho Tutelar, afirma que são encontrados nas ruas do Balneário uns 30 menores por noite. A maioria é de adolescentes, que ficam nas praças e ruas bebendo, fazendo ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
Lourdes Oliveira, presidente do conselho Tutelar, afirma que são encontrados nas ruas do Balneário uns 30 menores por noite. A maioria é de adolescentes, que ficam nas praças e ruas bebendo, fazendo bagunça e incomodando quem passa por lá. No fim de semana, o número de dimenores desocupados dobra.
A conselheira afirma que 90% dos jovens são moradores de Camboriú, onde rola o toque de acolher, que pega a molecada das ruas depois das 23h e leva pra casa. Eles precisam ter um limite. Como não podem sair por lá, eles atravessam o viaduto e vêm pra cá, mas temos que fazê-los seguir a regra que é imposta lá, explica Lourdes. A proposta será encaminhada ainda essa semana pra análise do juiz da Vara da Infância e Juventude, Adilor Danieli.
Pé atrás
Na semana passada, a proposta foi apresentada aos vereadores e o edil João Miguel (PSDB), o Tatá, ficou receoso com a ideia. Ele lembra que o Balneário é uma city turística, que funciona 24 horas por dia, principalmente na temporada, e que no verão famílias de todo o Brasil vêm pra cá pra curtir a virada do ano, o Papai Noel gigante, entre outras atrações que rolam até tarde da noite. De repente, estão vendo o Papai Noel, a criança se dispersa e vem o conselho tutelar e leva essa criança. Isso não pode acontecer, exemplifica Tatá.
O vereador quer que a proposta seja discutida entre o povão. Ele afirma que será necessário também analisar junto à dona justa e otoridades como garantir a ordem e ao mesmo tempo não invadir o direito de ir e vir. Não há data pro assunto ser colocado em pauta na câmara.