A enfermeira Nádia Schesser, 54 anos, decidiu comprar um filtro de água pra ter à disposição um líquido precioso livre de impurezas. Mas a decepção ao adquirir o aparelho foi tanta que a Nádia só conseguiu mesmo foi uma tremenda dor de cabeça. Faz dois anos que ela tem problemas com o aparelho da marca Ulfer, que vende as traquitanas da água. A muié comprou um filtro na revendedora da empresa em Itajaí. Por não ter grana à vista, chegou a financiar a compra do treco no banco.
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Logo na instalação ela se ligou que tinha algo estranho. O técnico que foi até a casa dela não tinha sequer levado uma furadeira pra fixar o aparelho na parede. Logo após a instalação, a água do ...
Logo na instalação ela se ligou que tinha algo estranho. O técnico que foi até a casa dela não tinha sequer levado uma furadeira pra fixar o aparelho na parede. Logo após a instalação, a água do filtro começou a vazar pelos lados. Ela entrou em contato com a empresa, trocaram o aparelho, mas troço novo também tava feio na foto. Após tentar resolver o novo perrengue, a muié foi à revenda exigir o conserto. Mas me humilharam. Mandaram eu calar a boca e ainda me chamaram de linguaruda, indigna-se.
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Inconformada com a situação, ela informou à procuradoria de Defesa do Consumidor de Itajaí (Procon) sobre o problema. Aí, a Procon foi atrás da empresa, mas por causa da alteração de endereço da Ulfer, na época, nada foi resolvido. O estresse foi tanto que ela preferiu esquecer o assunto.
Este ano, novos atendentes foram até a baiuca da senhora, anotaram o número de série do aparelho e garantiram que finalmente resolveriam o problema. Porém, passados quatro meses, o treco continua pingando.
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Tem que procurar a dona justa
A loja licenciada da marca na cidade de Itajaí disse que não tem registros de reclamações com o nome da cliente. Inclusive, um tal de Guto afirmou que a cliente estava querendo difamar a empresa. Ele ainda falou pra repórter ter cuidado com o que iria escrevinhar.
Rafael Martins, procurador chefe da Procon de Itajaí, sugere que neste caso, após tanto tempo da compra, a cliente entre com o processo no Juizado Especial, onde a empresa terá que provar que não tem culpa. Caso isso não aconteça, a consumidora será beneficiada. Ele esclarece que em casos como este, o consumidor tem até 30 dias para reclamar da prestação de serviços na Procon e 90 dias para exigir o conserto ou troca do aparelho em caso de falhas.