Itajaí

Zicas a milhão no calcadão da Hercílio Luz encabreiram pais

Zé da Codetran diz que é impossível deixar um agente o dia inteiro bizolhando os ziqueiros fora da lei. Codetran faz alerta educativo

O que mais precisa ser feito pra acabar com a corrida das bikes no calçadão da Hercílio Luz, no centro de Itajaí? O povo pede fiscalização dos guardinhas da coordenadoria de Trânsito e Transportes de Itajaí (Codetran). A professora e mãe dum menino de quatro anos, Sandra Mara, 25 anos, contou pro DIARINHO que o filho foi juntado por uma zica que passou a milhão perto da criança. A reportagem deu um pulo na principal rua de comércio da city peixeira pra conferir o perrengue de perto.

Dia desses, Sandra perambulava com o filho pelo calçadão quando um carinha, duns 15 ou 16 anos, bateu com o guidão da zica no bracinho do pequerrucho. Com a porrada, o menino acabou sisperneando ...

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Dia desses, Sandra perambulava com o filho pelo calçadão quando um carinha, duns 15 ou 16 anos, bateu com o guidão da zica no bracinho do pequerrucho. Com a porrada, o menino acabou sisperneando. A mãe tentou segurar o garotão da bike pra dar uma dura, mas ele zarpou rapidinho. “Era no meio da tarde e a rua tava lotada. É um absurdo não ter fiscalização. A Codetran tem que colocar um guarda pra ficar o dia todo na rua, andando de um lado pro outro. Caso contrário, teremos crianças gravemente feridas”, alertou a mamãe. Um pai, que não quis se identificar, procurou o DIARINHO também pra abrir o berreiro e disse que a filhinha quase foi atropelada no calçadão, esta semana, por uma zica desembestada.

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Flagras

Em plena quarta-feira, o povão lotou o calçadão da Hercílio batendo perna. Entre os pedestres, ziqueiros apressadinhos teimavam em atravessar a rua montados nas bikes, dando de ombros pras placas de proibição. A mamãe Samara de Oliveira carregava a filha de quatro aninhos no colo, pra evitar qualquer acidente. “Têm muitas pessoas que não respeitam, então, por segurança, prefiro que ela fique no meu colo”, revela.

Contudo, em meio aos macriados, encontramos uma exceção. O aposentado João Ernesto Alves, 64, sorridente e em passos lentos, empurrava sua bike numa boa. “Eu acho que é a coisa certa. Antigamente, quando o trânsito era liberado, era muito perigoso. Assim, a criançada pode brincar com os pombinhos e se divertir. É uma coisa linda”, opina.

Cadê a fiscalização?

Barreiras educativas, palestras em escolas e trabalho pra estimular o respeito às leis de trânsito têm sido feitas, segundo o coordenador da Codetran, José Alvercino Ferreira. No entanto, ele confessa que não existe a possibilidade de deixar um agente plantado nos 702 metros de calçadão. “Um agente só não resolve, nem mesmo se fossem três. Os ciclistas descem num ponto e logo em seguida voltam a pedalar”, lamenta Zé.

Pro abobrão, a única coisa que resolve o perrengue nas bikes na Hercílio Luz é a educação. “Temos visto saldo positivo das atividades desenvolvidas, mas o resultado da educação é longo e gradativo. Infelizmente, sempre vai ter uma meia dúzia que não respeita as leis”, comenta. Zé da Codetran aproveita ainda para implorar pro povão registrar boletim de ocorrência sobre qualquer acidente no trânsito pra que as otoridades possam punir os culpados.



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