Itajaí

Comerciante diz que não tava metido com bando

Delegado diz que Rafael Muller foi ouvido apenas como testemunha, mas que a investigação continua

O comerciante Rafael Mueller, 39 anos, detido na quinta-feira à tarde por tiras de Itajaí quando chegava a um depósito de mercadorias furtadas em Camboriú, procurou o DIARINHO pra dizer que não tem nada a ver com o esquema desbaratado pela polícia Civil. Rafael foi liberado no mesmo dia, depois de ser arrolado como testemunha no inquérito. O delegado Osnei Valdir confirmou a informação de que o comerciante foi liberado, mas disse que ele continuará sob investigação.

Rafael veio ao DIARINHO junto com seu advogado e trouxe cópia do depoimento que deu aos tiras da divisão de Investigações Criminais (DIC) peixeira. No documento, consta que ele é apenas testemunha ...

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Rafael veio ao DIARINHO junto com seu advogado e trouxe cópia do depoimento que deu aos tiras da divisão de Investigações Criminais (DIC) peixeira. No documento, consta que ele é apenas testemunha. O comerciante alegou que naquela tarde ligou pra Antônio Carlos Machado para lhe informar que o cheque que havia dado pela compra de um carango estava sem fundos e que estava indo até sua casa pra resolver a bronca. Ele garante que nem imaginava que Antônio estava envolvido com o crime.

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O telefonema foi dado na hora do atraque policial. Um tira atendeu a ligação, se fez passar por Antônio e disse que Rafael poderia ir até a casa. Quando ele chegou na Canhanduba, com uma baita moto Suzuki de 1300 cilindradas e R$ 2,3 mil no bolso, foi grampeado pela polícia. Na quinta-feira à noitinha, o agente Luciano Miranda, da DIC, informou ao DIARINHO que o comerciante foi indiciado por receptação de mercadorias furtadas e liberado no mesmo dia.

O delegado Osnei Valdir, responsável pelo caso, contudo, esclareceu ontem que Rafael foi ouvido apenas como testemunha porque não havia provas que pudessem mantê-lo preso pela participação no crime. Mas o dotô garante que, no inquérito que tá tocando, vai ser investigado se o comerciante tava ou não metido com os bandidos que tocavam o terror furtando cargas de caminhões na região.

Em dezembro do ano passado, Rafael já havia sido preso pelo crime de receptação, que é aquele em que o cara compra mercadoria roubada pra revender. “Cometi um erro e já paguei por ele,” lascou.

O esquema

Os tiras da DIC, com o apoio da polícia Militar, desmontaram um esquema de furto de cargas que rolava na região e guentaram o ladrão Antônio, logo depois de flagrá-lo arrombando um caminhão no pátio do posto Santa Rosa, às margens da BR-101, em Itajaí.

Antônio fugiu com o furgão em direção ao bairro Cordeiros e quando chegou na avenida Mario Uriarte abandonou o carango e tentou siscapulir a pé com o comparsa, que a polícia diz ser Gesualdo Aparecido de Jesus. Antônio foi preso e Gesualdo fugiu.

O furgão, que era roubado de Passo fundo/RS, tava recheado de bagulhos furtados. Em uma baia na Canhanduba, onde mora Antônio, a polícia encontrou ainda mais mercadorias furtadas, como roupas, calçados, chocolates, bebidas e roupas de cama.

Foi por lá que Rafael apareceu. O comerciante é dono da lanchonete que fica na pracinha do loteamento Costa Cavalcante, no bairro Cordeiros, em Itajaí.

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