Itajaí

Prefa da Capital do Marisco cria um programa pra dar gás na pesca artesanal

Distribuição de um kit com bota e oleado faz parte do benefício aos artesanais

Cento e 10 reais. É o que economizarão logo de cara os pescadores artesanais de Penha que se cadastrarem no programa de incentivo criado pela prefeitura da Capital do Marisco. Até o final do ano, o kit que faz parte do programa passa a ser distribuído pros homens do mar, informa Luiz Fernando Vailatti, o Ferrão, secretário da Agricultura, Pesca e Aquicultura da prefa.

Um par de botas de borracha e um conjunto de capa impermeável, conhecido como oleado, fazem parte do kit inicial que será disponibilizado pros pescadores. Um oleado tem preço médio de R$ 80 e as ...

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Um par de botas de borracha e um conjunto de capa impermeável, conhecido como oleado, fazem parte do kit inicial que será disponibilizado pros pescadores. Um oleado tem preço médio de R$ 80 e as botas custam em geral uns 30 pilas. O programa e a liberação da grana pra compra dos kits foram aprovados em lei, esta semana, na câmara de vereadores.

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Agora, o trampo da secretaria de Pesca é cadastrar os pescadores artesanais e começar a compra dos produtos. “Estamos vendo a possibilidade de incluir também o envenenado no kit”, afirma Ferrão, referindo-se à tinta especial usada na parte de baixo do casco das embarcações.

Essa demanda por outros itens pra integrar o kit, ressalta o secretário, tem que chegar até a prefa vinda das entidades que representam os artesanais, como a colônia de Pescadores e o sindicato da categoria.

O programa contempla somente os trabalhadores que estão na pesca artesanal, que é o setor que passa por uma crise. “Infelizmente, há uma tendência das novas gerações abandonarem a pesca artesanal e o objetivo com o programa é dar algum incentivo pra conseguir manter essa tradição em Penha”, justifica Ferrão. Pra ele, a pesca artesanal também é um atrativo turístico da cidade. Os maricultores estão oficialmente fora do benefício.

Pescador acha o envenenado mais importante

O pescador Arão Vitor da Cruz, 59 anos de idade e 47 de profissão, gostou da notícia. Mas, pra ele, mais importante ainda do que a bota e o oleado é mesmo o envenenado, a tinta especial usada para proteger o fundo do casco dos barcos. “A tinta é mais cara e a gente usa mais”, argumenta.

Todo ano, durante os períodos de parada da pesca, os pescadores recolhem as embarcações pr’uma garibada e repintada no casco. E é aí que mais têm despesas. “Um envenenado tá de R$ 150 a R$ 200, mais caro que o oleado e a bota”, diz Arão, completando: “Mas o que eles vão dar a gente tem que pegar, né!?”.

O fornecimento da tinta, lembra ainda Arão, já havia sido prometido aos pescadores artesanais pelo prefeito Evandro dos Navegantes (PSDB).

 

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