Quando seu filho vai pra escola, você imagina que ele está em segurança e no convívio com pessoas de bem. A atendente de bar Terezinha de Moraes Alves, 41 anos, não tem mais esta tranquilidade. Ela disse que a filha, de 14 anos, foi espancada na frente da escola estadual Alcuino Gonçalo Vieira, do bairro Taboleiro, em Camboriú, quando chegava pra aula. A menina foi atacada às 13h30 de quarta-feira. A mãe de uma colega de sala lhe chamou a atenção porque no dia anterior as meninas tinham discutido por causa dum caderno. Ela e outras quatro mulheres botaram a minha menina dentro do carro e bateram nela, contou.
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A guria ainda teria tomado socos e pontapés na porta da escola. Apertaram o pescoço e quase arrancaram a cabeça. Ela está toda machucada, lamenta. A pendenga teria sobrado até pra irmã da coitada ...
A guria ainda teria tomado socos e pontapés na porta da escola. Apertaram o pescoço e quase arrancaram a cabeça. Ela está toda machucada, lamenta. A pendenga teria sobrado até pra irmã da coitada, que tinha recém deixado a guria pra aula. Ela tentou separar, apanhou e acabou tomando seis pontos na cabeça.
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Assustada com a agressão, a mãe afirma que não sabe o que fazer. Ela garante que naquela escola sua filha nao põe mais os pés. Como mãe, imagina como estou me sentindo? Agora minha filha sai na rua e como eu vou ter certeza que ela está em segurança?, desabafou.
Foi registrado um boletim de ocorrência na delegacia da cidade denunciando a violência. A família da vítima também quer que a direção da escola tome alguma providência. .
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O delegado Hélcio Ferreira não foi localizado pela reportagem pra comentar o assunto.
A polícia Civil informou à reportagem que quase não são registradas agressões graves nas escolas de Camboriú.
Foi aberto um inquérito e todas as envolvidas na briga serão ouvidas. A mãe da menina agredida vai juntar o exame de corpo de delito pra comprovar que sua filha foi bastante machucada.
Baixaria foi na rua
A diretora da escola, Cintia Regina Mendes Fernandes, garante que a direção faz o que pode pra atender os alunos, mas como o fato rolou fora da escola, foge um pouco da ação deles.
Cintia garante que chamou a polícia no momento que percebeu que havia uma confusão no portão da escola. A gente não sabia que havia alunos que estavam com problemas, lamenta.
Pra garantir a segurança dos 750 alunos que têm idades entre oito e 20 anos, a escola conta com muros altos e dois vigias.
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