Itajaí

35 mil pessoas se livraram das cheias por causa de uma ação

Drenagem e limpeza de canais e rios ajudaram o povão de três bairros do Balneário

Em novembro de 2008, transitar pela maioria das ruas do bairro dos Municípios, da Vila Real e do Jardim Iate Clube, em Balneário Camboriú, só era possível em barcos ou com a água, no mínimo, na altura do joelho. Nesses três bairros, que ficam colados um ao outro, os problemas não rolavam apenas numa grande enchente, mas até mesmo nas chuvas de verão, quando a enxurrada não tinha por onde escorrer e a água marrom ganhava as ruas.

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Os 35 mil moradores que vivem na região, pelo menos nas chuvas deste ano e na enchente, não foram atingidos pelas cheias. O motivo? Obras de drenagem e limpeza de canais e rios que amenizaram muito ...

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Os 35 mil moradores que vivem na região, pelo menos nas chuvas deste ano e na enchente, não foram atingidos pelas cheias. O motivo? Obras de drenagem e limpeza de canais e rios que amenizaram muito a vida do povão daquelas bandas. Mesmo com a melhora, muitos também fazem a sua parte pra evitar a reprise do filme.

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Logo de manhã cedinho, o aposentado Antônio da Silva, 75 anos, pega uma vassoura e, por cerca de 100 metros, na rua Araranguá, onde mora, varre a calçada e a via pra evitar que uma nova cheia traga tanto lixo como há três anos. “Eu não ganho nada pra varrer a rua, mas faço isso pra ajudar, porque se vier a enchente, eu fiz a minha parte”, comenta.

Há 40 anos vivendo no bairro dos Municípios, Antônio lembra que, em 2008, a água chegou ao teto de muitas residências e pessoas perderam tudo. Sua sorte, conta, é que sua casa tem segundo andar e foi lá que se refugiou junto da mulher, da filha e da neta. “Se não fosse a nossa casa, eu não teria pra onde ir, mas ainda bem que parece ter acabado esse tormento”, conta, aliviado.

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Triste lembrança

Nascida na Vila Real, Juraci Pereira, 52, caminhava pela rua Dom Daniel e mostrava um campo de futebol em que até as traves sumiram na enchente de 2008. A dona de casa diz que era comum ver a água subir de uma hora pra outra no bairro, mas, daquela vez, ela viu muito mais. “Foi horrível. As lanchas do Iate Clube ficaram à deriva pelas ruas”, relembra.

Juraci considera que já era hora de alguma coisa ter sido feita no bairro, mas confirma ter um perrengue a menos no momento. “Me assustei quando a água chegou em Itajaí, nessa última vez. Mas, graças a Deus, aqui não alagou. E isso é uma preocupação a menos pra nós”, revela.

A balconista Aline Lapuse, 25, não esperou o trabalho da prefa pra tentar dar um jeito no perrengue dos alagamentos. Por conta própria, a mulher e o marido resolveram levantar o piso da baia em 45 centímetros, o que, segundo ela, ajudou antes da obra. “Chegou a alagar várias vezes depois de 2008, mas aí a água não chegava tão forte aqui em casa”, observa, dizendo que a chuva antes era sinal de medo. E agora: “É alívio”, conclui.




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