O brou de 40 anos, natural da Terra dos Alemóns, mas criado nas praias de Itajaí e da Maravilha do Atlântico, visitou o DIARINHO pra explicar melhor a oficina.

Pode participar qualquer projeto que promova a inclusão social pra crianças e adolescentes através do esporte. “A comunidade toda pode ajudar. Por isso, a solicitação que a gente faz é convocar não só os donos de projetos pra assistir, mas todo mundo. Muitas vezes você tem o potencial de ter um projeto do lado da sua casa e nunca pensou nisso”, convida Teco, que faz questão de lembrar que nenhum órgão governamental tá metido na iniciativa. “Não envolve governo. É direto com a empresa [Petrobras], isso que é o mais legal”, comenta o brou. A Caravana Esportiva na city peixeira começa às 9h de sexta-feira no hotel Sandri Palace.

Um canal facilitador

O atleta defendeu a diminuição da burocracia e uma maior segurança no processo de escolha dos projetos, aproveitando pra cutucar a politicagem. “Quando vê, deu certo, o projeto foi aprovado e a comunidade não precisou ir na prefeitura, na câmara de vereadores ou no secretário de esporte. É uma burocracia absurda e o cara pode querer chupar um teu ali. Você pode se envolver num escândalo por causa de um mala. Nesse caso, mais oficial que isso não existe”, garante o brou.

Na oficina, a galera vai aprender como deve ser feito o projeto pra ser enviado pra empresa e todos os passos necessários até a inscrição que é digrátis no saite do projeto até o dia 1° de março do ano que vem. No total, serão distribuídos 30 milhões de reales em dois anos. Teco comenta a falta de conhecimento da população em se montar um projeto e que o dono do projeto social pode fazer sozinho. “Tem gente achando que se não tem advogado não pode fazer isso, não tem isso. Tem um monte de advogado se dando bem nisso. Ele cobra pra te ensinar a fazer o projeto. Não, nós vamos ensinar de graça. Não tem que pagar pra tá lá”, lembra.