O rapel nasceu na França e era utilizado pelos montanhistas como técnica de descida ao final das escaladas, explica o escalador Wagner Neves, 32, gerente administrativo da secretaria de Turismo de Itajaí e instrutor de técnicas verticais. E isso foi lá pelas década de 70 do século 19. Hoje, a lista do uso da técnica é longa. Além da escalada, usa-se o rapel em espeleologia (pesquisas em cavernas), descidas táticas militares, tree climbing (escalada em árvores) e em resgates, ensina Neves.
Diferente do surfe, do skate, da corrida ou do ciclismo, rapel não é considerado um esporte. Ao menos é o que diz quem entende do assunto. O rapel é uma técnica vertical utilizada em alguns esportes ...
 
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Diferente do surfe, do skate, da corrida ou do ciclismo, rapel não é considerado um esporte. Ao menos é o que diz quem entende do assunto. O rapel é uma técnica vertical utilizada em alguns esportes, afirma o escalador Daniel Fernandes. Neves e o bombeiro Eliezer Cardoso concordam.
É por ser uma técnica que os três defendem que, para praticá-la, é preciso estar capacitado por alguém qualificado. A primeira coisa que uma pessoa interessada em praticar o rapel deve fazer é um curso de técnicas verticais, diz Daniel. Num curso, se aprende o autorresgate para que possa usar as duas mãos se prender a roupa ou o cabelo, técnicas de ascensão em corda se for preciso subir e a identificação dos equipamentos de qualidade, completa o escalador.
O tempo mínimo para uma aprendizagem básica, acredita o bombeiro Eliezer, é de no mínimo 20 horas. Com esse tempo, é possível aprender alguma técnica para, pelo menos, fazer uma leitura para ver se há segurança ou não na atividade que vai fazer, acredita.
Um curso básico custa cerca de R$ 300.
Escolas de técnicas verticais da região
Itajaí
Eco In Lazer a Segurança (www.ecoin.com.br)
Bombinhas
Garra Aventura (www.garraaventura.com.br/)
Floripa
Oficina de aventuras (www.oficinadeaventuras.com.br)
Joinville
Salamandra (www.asalamandra.com.br)