A morte do piloto britânico Dan Wheldon, 33 anos, domingo, na etapa de Las Vegas da Fórmula Indy, foi mais uma de uma longa lista. Nas últimas 20 temporadas, oito pilotos perderam a vida em carros da categoria (somados os números da Cart ou Champ Car e da IRL, que se dividiram em 1996, realizaram dois campeonatos e se fundiram dinovo em 2008). Sendo assim, a média é de um acidente fatal a cada dois anos e meio.
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Outras categorias investiram em segurança e não têm que lidar com esta questão há alguns anos. A Fórmula 1, por exemplo, não vê mortes desde 1994, quando Ayrton Senna bateu na curva Tamburello, ...
Outras categorias investiram em segurança e não têm que lidar com esta questão há alguns anos. A Fórmula 1, por exemplo, não vê mortes desde 1994, quando Ayrton Senna bateu na curva Tamburello, em Imola, durante o GP de San Marino. A Nascar, a Stock Car americana, não tem óbitos desde 2001, quando Dale Earnhardt acertou o muro do tradicional oval de Daytona, na Flórida.
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Antes de Wheldon, a última morte na Indy havia sido registrada em 2006, pela IRL. O americano Paul Dana, de 30 anos, acertou o carro de Ed Carpenter no meio durante o Warm Up para a etapa de Homestead a mais de 300 km/h. Ele não resistiu aos ferimentos. Três anos antes, o também americano Tony Renna, de 26 anos, faleceu em um teste em Indianápolis. Seu carro decolou e ele bateu na grade de proteção. Em 1996, Scott Brayton, de 37 anos, teve um pneu estourado e acertou o muro durante os treinos livres para as 500 Milhas de Indianápolis.
Na extinta Cart (ou Champ Car), a morte de Greg Moore, em 1999, foi uma das mais impressionantes. O piloto havia machucado a mão no fim de semana, mas forçou a barra com os médicos para correr. Logo no início da corrida no superoval de Fontana, na Califórnia, ele perdeu o controle do carro, foi para a grama, capotou várias vezes e acertou o muro. O canadense foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos na cabeça.
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No mesmo ano, o uruguaio Gonzalo Rodriguez, que corria na Penske, perdeu a vida no circuito de Laguna Seca. Ele bateu nos pneus da curva do saca-rolha, foi lançado ao ar e caiu do outro lado da grade, na areia. O pescoço do piloto não resistiu ao impacto. Em 1996, Jeff Krosnoff sofreu um violento acidente na etapa de Toronto, no Canadá. Seu carro decolou e acertou um poste que estava colocado à frente da grade de proteção. Antes dele, o filipino Jovy Marcelo faleceu durante os treinos livres das 500 Milhas de Indianápolis, em 1992.