A prefa peixeira, além de precisar se preocupar em arrumar os estragos causados pela enchente de setembro, está tendo outro trampo importante pra proteger o povão. Até ontem de manhã, os entendidos da área da saúde registraram 240 casos suspeitos de leptospirose, sendo 199 de pessoas que tiveram contato com a água da inundação. Até agora, foram 22 confirmações pra doença em Itajaí, sendo 11 casos de janeiro até agosto e outros 11 de setembro até agora.
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O diretor da vigilância Epidemiológica de Itajaí, Carlos Manoel Corrêa da Silva, conta que estas 11 pessoas que pegaram leptospirose após a enchente são dos bairros Cidade Nova, Murta, Cordeiros ...
O diretor da vigilância Epidemiológica de Itajaí, Carlos Manoel Corrêa da Silva, conta que estas 11 pessoas que pegaram leptospirose após a enchente são dos bairros Cidade Nova, Murta, Cordeiros, Rio Bonito e Dom Bosco, este último que registrou três casos. A leptospirose é transmitida pela urina dos ratos, e com a enchente aumenta a possibilidade de contaminações, já que os bueiros, onde vivem muitos roedores, transbordam. Além do contato direto com água contaminada, a doença também pode ser transmitida através do consumo de comida ou líquido que pegou o aguaceiro porco da enchente.
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Os sintomas da leptospirose são febre, dor de cabeça e também no corpo (especialmente nas panturrilhas). Quando a pessoa apresenta a suspeita, são esperados sete dias para ver se os sintomas permanecem. Caso isso aconteça, realizamos o exame confirmatório de sangue, explica o dotô Carlos, lembrando ainda que os sintomas podem aparecer num prazo médio de 30 dias após a contaminação. A pessoa pode sentir os efeitos logo no outro dia ou quase um mês depois.
Se você tem estes sintomas, deve procurar imediatamente os postinhos de saúde ou hospitais da cidade pra uma consulta.
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