Mal começou a funcionar, o hospital municipal Ruth Cardoso, do Balneário Camboriú, já atende mais pacientes que a antiga unidade de referência na cidade, o Santa Inês (HSI), recebia. São cerca de 50 pessoas a mais por dia que dão as caras por lá. Segundo o secretário de Saúde José Roberto Spósito, o aumento na procura é devido à falta de especialistas nos postinhos de saúde e pelo fato do povo procurar um hospital novo.
O Ruth abriu as portas dia 10 de outubro e já tem recebido mais pacientes que o HSI. Spósito afirma que o Santa Inês atendia na baixa temporada de 250 a 300 pessoas por dia e que, na nova unidade ...
 
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O Ruth abriu as portas dia 10 de outubro e já tem recebido mais pacientes que o HSI. Spósito afirma que o Santa Inês atendia na baixa temporada de 250 a 300 pessoas por dia e que, na nova unidade, os atendimentos passam dos 400, diariamente. O secretário diz que a falta de médicos especialistas nos postos de saúde de todos os municípios da região tem contribuído pra pendenga. Falta profissional no mercado e todos os atendimentos estão vindo pro Ruth Cardoso, garante o abobrão, dizendo que só no Balneário há um déficit de sete médicos especialistas e nos municípios vizinhos a defasagem é quase o dobro.
Segundo Spósito, pessoas atrás de um novo hospital também têm contribuído pro aumento na demanda. Já procuraram tratamento em tudo quanto é lugar e esperam que os nossos médicos descubram qual é o problema. Acreditamos que logo depois da temporada de verão vai estabilizar a situação, palpita.
Por enquanto, o aumento na demanda não tem pesado nos cofres públicos. Se necessário, os abobrões poderão contratar mais médicos pra dar conta do recado. O corpo clínico do Ruth tem cerca de 200 pessoas, número semelhante ao do HSI.
Postinhos até as 21h
Pra tentar diminuir a demanda do Ruth, o vereador Dão Koeddermann (PSD) protocolou na câmara do Balneário uma indicação pra que os postinhos de saúde da city passem a atender até as 21h. Hoje, os atendimentos rolam das 8h às 12h e das 14h às 18h. Segundo Dão, a prefa poderia alternar o horário dos 70 médicos disponíveis na rede, sem ter que contratar mais. Ele afirma que a medida iria dar um alívio pro novo hospital e também ajudaria a agradar a categoria, que poderia trampar em consultórios durante o dia e pela prefeitura à noite. Hoje, há uma deficiência salarial muito grande pra eles [médicos], que não têm condições de atender de quatro a seis horas direto. O prefeito poderia alternar esses horários, sugere.
Mas o secretário Spósito acha que a proposta de Dão só traria preju, porque, segundo ele, seria necessário contratar mais dotores, que hoje já faltam pra Balneário.