O corretor de imóveis Jefferson Zaguini, 48 anos, assinava dois jornais: o DIARINHO e o Jornal de Santa Catarina. Um tempo depois, optou por assinar apenas o maior jornal do sul do mundo e cancelou a assinatura do tabloide da família Sirotsky, com sede em Blumenau. Mas ao desistir de assinar o JSC, começou a ser aporrinhado dia e noite. Eles ligam quase todo dia. Cada hora um funcionário diferente. Não respeitam. Tenho criança pequena e várias vezes ela foi acordada com o barulho das ligações noturnas, lasca.
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O corretor contou que cancelou o serviço por falta de tempo para ler o jornal dos alemón, mas ultimamente tem perdido muito tempo fugindo das ligações. Já liguei no 0800 do jornal, pedi para eles ...
O corretor contou que cancelou o serviço por falta de tempo para ler o jornal dos alemón, mas ultimamente tem perdido muito tempo fugindo das ligações. Já liguei no 0800 do jornal, pedi para eles pararem de ligar. Parecem um bando de robozinhos que não entendem o que eu digo. Não sei mais o que fazer. Se eles não pararem, vou procurar o Procon. Não aguento mais diz, indignado.
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Daniela Dias, atendente da central de assinaturas do JSC, explicou que existe um setor de recuperação de clientes, que é responsável por fazer este contato pós-cancelamento.
Segundo a atendente, um simples comunicado pro próprio atendente deve resolver o problema do corretor. Há uma central de telemarketing responsável por este contato. Se o ex-assinante explicitar que não tem interesse em retomar a assinatura, o atendente deve retirar o telefone do sistema. Caso esse procedimento não dê certo, ele pode ligar aqui na central e informar o número de telefone. Assim, nós retiramos o telefone do sistema, garante.
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Tem que provar
O chefão da procuradoria de Defesa dos Direitos do Consumidor de Itajaí (Procon), Rafael Martins, explica que se o Jefferson procurar o órgão peixeiro pra reclamar, deve ter, ao menos, o número do protocolo da ligação em que pediu a exclusão do telefone dos arquivos digitais do Santa.
Se ele não tem prova alguma, o melhor é levar a discussão à Justiça, onde a empresa terá que provar que o cliente está errado.