Mais um integrante de uma quadrilha que distribuía drogas em Balneário Camboriú, Camboriú e Itapema foi trancafiado atrás das grades. Ricardo Corrêa, 21 anos, tava com mandado de prisão preventiva, mas vinha fugindo da polícia. Ele foi apresentado ontem à imprensa pelos tiras da divisão de Investigações Criminais (DIC) da Maravilha do Atlântico. O chefão e outros comparsas do bando já caíram no final de julho.
A prisão rolou no finalzinho da tarde de segunda-feira na obra do chiquetoso edifício Torre de Lyon, de 40 andares, que fica na rua Miguel Matte, no bairro Pioneiros, em Balneário. Desde que a quadrilha ...
A prisão rolou no finalzinho da tarde de segunda-feira na obra do chiquetoso edifício Torre de Lyon, de 40 andares, que fica na rua Miguel Matte, no bairro Pioneiros, em Balneário. Desde que a quadrilha foi desbaratada e a dona justa determinou a prisão de todos os envolvidos, Ricardo resolveu ficar fora do mundo do crime e dar uma de trabalhador.
Quando os policiais chegaram no canteiro de obras, um cunhado do bandido procurado teria tentado despitá-los pra dar tempo que Ricardo conseguisse fugir. Mas o esquema não funcionou. O traficante foi encontrado no 15º andar da obra.
Depois da prisão, ele foi encaminhado pra DIC, onde prestou depoimento antes de ser levado pro presídio Regional de Balneário Camboriú.
Quadrilha desmantelada
Ricardo fazia parte de uma quadrilha responsável por distribuir drogas por Balneário Camboriú, Camboriú e Itapema. Sua função era trampar na logística da distribuição da porcariada pela região.
O cabeça do esquema, Luís Henrique da Silva Souza, 22, o famoso Naca, é o peixe grande do grupo. O cara comandava a distribuição de cocaína, crack e maconha. O comparsa Adular Dreher, 25, também caiu, assim como a mãe de Naca, Sirlei Amélia do Nascimento, 46, o irmão Leandro da Silva Souza, 25, e mais um membro da quadrilha, Derick Santos Waltrick.
As prisões rolaram durante uma operação realizada por policiais civis de Itajaí e da central de Operações Policiais (COP) de Floripa, em 26 de julho. Ricardo tava foragido desde que a operação foi desencadeada.
O esquema de Naca era dos grandes. As drogas vinham do Paraguai e iam pra Camboriú. Eram eles que distribuíam pra infinitas bocas da região. Eles não ficavam com as drogas nem um dia, contou na época das prisões o delegado Daniel Garcia. O dotô também afirmou que esta era a quadrilha mais atuante na Capital da Pedra, pois estima-se que os traficas movimentavam, pelo menos, dois quilos de droga por semana.