Os Jogos de Guadalajara entraram pra a história do esporte brazuca como o de melhor desempenho do país em um Pan fora de seu território. O Brasil encerrou a competição, finalizada no último dia 30, com 48 medalhas de ouro, 35 de prata e 58 de bronze (141 no total), desempenho bem melhor que no do Pan de Santo Domingo, em 2003, quando os atletas brazucas subiram ao lugar mais alto do pódio 29 vezes e somaram 123 medalhas no total. Por pouco o Brasil não superou também o desempenho que teve no Rio, quando competiu em casa. Na ocasião, foram 52 ouros, apenas quatro a mais do que os conquistados em Guadalajara. Três atletas ligados à city peixeira e que se firmam no cenário internacional participaram da campanha brazuca no México: Valéria Kumizaki, Ales Silva, e Diogo Sclebin. Os dois primeiros saíram da competição com uma medalha no peito e encheram ainda mais de orgulho os itajaienses.
Disputando a competição pela segunda vez, a carateca da fundação Municipal de Esportes e Lazer de Itajaí (FMEL), Valéria Kumizaki, conquistou a medalha de bronze na categoria shiai-kumite individual ...
 
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Disputando a competição pela segunda vez, a carateca da fundação Municipal de Esportes e Lazer de Itajaí (FMEL), Valéria Kumizaki, conquistou a medalha de bronze na categoria shiai-kumite individual feminino até 55 quilos. Nas eliminatórias, ela venceu duas das três lutas que disputou. Na primeira, superou a cubana Yanelsis Gongora por 1 a 0. A equatoriana Jacqueline Factos foi o segundo alvo da brazuca, que garantiu mais uma vitória, por 4 a 0. A única derrota sofrida na fase inicial foi para a dominicana Karina Diaz, por 1 a 0. Na semifinal, a americana Sannon Nishi atrapalhou os planos de Valéria de disputar a final ao vencê-la por 3 a 1. Com isso, a peixeira se despediu do México com um bronze, já que no caratê não há disputa de terceiro lugar. Esperava disputar a final, mas fiquei contente com o resultado, pois fiz o máximo que pude. No começo do ano lutei com todas elas e ganhei, mas competição é assim, explica a medalhista de prata no Pan do Rio, em 2007.
A atleta dos zoinhos puxados falou sobre a experiência de defender o Brasil na competição. É uma emoção muito grande saber que você representa toda uma nação e que esse evento tem uma grande visibilidade mundial e reúne a cada quatro anos os melhores atletas das Américas, afirma a mina, que antes do Pan garantiu ouro no individual e em equipe pra city peixeira no regional dos jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), se classificando pra fase estadual que rola de 10 e 20 deste mês, em Criciúma. Itajaí é uma das poucas cidades que investem no atleta. Devo toda a minha evolução à FMEL, que sempre me apoiou, ressalta Valéria.
A carateca espera alcançar um dos seus principais objetivos em breve. Ano que vem é ano de campeonato mundial e estarei participando dos circuitos mundiais, para melhorar o meu desempenho atlético e assim poder realizar o meu sonho, que é ser campeã mundial, finaliza.
O Brasil fez bonito na competição, que terminou dia 30, trazendo pra casa
48 medalhas de ouro
35 de prata
58 de bronze