A casa caiu pra Juliano Grimes, 27 anos. Ele foi preso na tarde de sábado no bairro São Vicente, em Itajaí, por tráfico de drogas e envolvimento com uma quadrilha que usava explosivos pra detonar caixas eletrônicos da Santa & Bela. Além de Juliano, caiu sua namorada, Grazzielli de Fátima Vicente Rocha, 21, e o cunhado do cara, Jean Vicente Rocha, 20, que eram foragidos da polícia.
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Há semanas Juliano era investigado pela operação Rastro, que tem na mira os bandos que usam explosivos em seus crimes. A prisão uniu policiais militares e civis que formaram uma força-tarefa da ...
Há semanas Juliano era investigado pela operação Rastro, que tem na mira os bandos que usam explosivos em seus crimes. A prisão uniu policiais militares e civis que formaram uma força-tarefa da secretaria de Segurança Pública.
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Com base na investigação, os tiras conseguiram comprovar a participação de Juliano na venda dos explosivos apreendidos na cidade de São Bento dos Sul, no mês passado. Segundo os tiras, Juliano seria o responsável por todas as negociações, indicações de locais, formas de transporte e valores dos explosivos. A polícia também afirma que Juliano é integrante do primeiro Grupo Catarinense (PGC), sendo uma espécie de responsável pela disciplina dos integrantes. Ele é quem indica como os corretivos devem ser aplicados e como devem se portar os membros do grupo.
Juliano foi preso na rua Eudoro da Silveira, no São Viça, quando chegava de carro em sua casa acompanhado da namorada. O cunhado de Juliano caiu em seguida, quando chegava na mesma baia numa motoca. A casa era um ponto de venda de drogas e dois usuários tavam no interior no momento do atraque.
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Os policiais revistaram a residência e acharam um trabuco com numeração raspada, balança de precisão, munições e cerca de 260 gramas de crack. Além da bronca dos explosivos, Juliano vai responder por tráfico de drogas ao lado da namorada e do cunhado. Os manos tavam foragidos de presídios da Santa & Bela.
O trio prestou depoimento ao delegado Fabrício Wloch e foi autuado por tráfico, associação ao tráfico de drogas e posse de arma de fogo com numeração suprimida. Após o flagrante, todos foram levados pro presídio da Canhanduba. Juliano, em seu depoimento, não falou nada sobre o seu envolvimento com a quadrilha dos explosivos. Por este crime, Juliano responderá à dona justa de Chapecó, cidade onde rola investigação dos crimes contra os caixas eletrônicos.
Mais presos
Até agora a operação Rastro já prendeu cinco pessoas em São Bento do Sul. Francisco Franco, 31, o Chiquito, Anésio Pereira Machado, 53, de São Bento, e Diogo Sagaz, 22, o Doido, Geovane da Silva, 22, e Ariane Zin da Silva, 23, de Itajaí, já estão trancafiados. Com o bando foram guentados nove quilos de dinamite, quantia suficiente pra explodir 20 caixas eletrônicos. Só na revenda dessa carga, o bando lucraria R$ 8 mil. A polícia segue investigando e novas prisões podem rolar a qualquer momento.