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Itajaí

Povão peixeiro quer a praça de volta

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Sentado num banco na frente da igreja Matriz, Vilmar Coelho, 52 anos, não aprova o comércio informal numa praça que respira história. Pra ele, fica feio e contra­ditório você possuir monumentos e deixá-los misturados ao que de mais comum existe no dia-a-dia. “Com o comércio aqui, eles estão tirando um pouco da essência do lugar”, acredita.

Natural de Londrina/PR, a auxi­liar de enfermagem Sandra Mara do Divino, 49, também não con­corda com as barracas de camelô no lugar por onde Itajaí começou a se espalhar. Pra Sandra, deveria ser ...

 

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Natural de Londrina/PR, a auxi­liar de enfermagem Sandra Mara do Divino, 49, também não con­corda com as barracas de camelô no lugar por onde Itajaí começou a se espalhar. Pra Sandra, deveria ser construído um shopping popu­lar, parecido com o que está sendo feito na rua Alexandre Fleming, pra abrigar apenas os comercian­tes do camelódromo público. “Eles têm que ter um lugar pra eles, mas nós também precisamos cuidar da história da cidade. É preciso achar um meio que contemple todos”, resume.

Moradora do loteamento Nilo Bittencourt, no bairro Cordeiros, a aposentada Diva Souza, 70, vai quase todo dia fazer uma oração na Matriz. Frequentadora do cen­tro desde a infância, ela lembra quando a praça era de todos os peixeiros. A senhorinha tem sau­dade, mas aponta o caminho. “Eles deveriam ficar em outro lugar, mas pra isso temos que dar um local em que os negócios não sejam prejudi­cados e muito menos o passado de Itajaí”, conclui.



O que pode ser feito

O advogado Natan Ben-Hur Braga, especialista em Direito Ad­ministrativo, diz que existem duas formas de fazer com que os came­lôs deixem a praça Arno Bauer, sem precisar contar com a boa von­tade do MP ou da prefa. A primeira seria uma ação popular através de abaixo-assinado do povão. A outra, um estudo, por parte de arquitetos e historiadores, que comprovasse o impacto visual do camelódromo em relação aos prédios históricos de Itajaí. “Os interessados devem fazer um estudo de impacto visual que confirme o problema, seja atra­vés de depoimentos ou documen­tos. É preciso saber se a sociedade quer que eles saiam dali”, afirma.

Nathan lembra que nesta ques­tão do camelódromo existem inte­resses sociais antagônicos, tanto por parte dos preservacionistas como pelo lado dos comerciantes. Pro advogado, os camelôs atendem uma camada social mais desfavo­recida, com condições mais fáceis de pagamento e valores mais aces­síveis. “Os prédios históricos têm uma função social importante, que remete ao passado da cidade. Mas o camelódromo também atende uma parcela grande da popula­ção”, observa, reforçando que pra tirar os comerciantes dali é neces­sário embasamento técnico e an­seio popular suficiente. “Tem que provar essa degeneração”, conclui





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