A turma da prefa do Balneário Camboriú resolveu alterar o projeto da obra do calçadão da Central. O piso de granito foi deixado de lado. O Reino da Dinamarca vai colocar na chón o concreto estampado, que custa a metade do preço no mercado. A obra começou em setembro e desde o ano passado a administração municipal trampa em cima do projeto que prevê a colocação do piso todo em granito, que é pedra bruta e garante maior durabilidade e brilho. A obra é tocada pela empresa Igesa.
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O produtor e fornecedor do produto Ronaldo Meneguzzo afirma que o concreto vale cerca de 60 pilas o metro quadrado e o granito custa uns R$ 130 o metro quadrado. O granito tem mais qualidade, é ...
O produtor e fornecedor do produto Ronaldo Meneguzzo afirma que o concreto vale cerca de 60 pilas o metro quadrado e o granito custa uns R$ 130 o metro quadrado. O granito tem mais qualidade, é pedra natural, é sempre melhor, afirma.
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Ele explica que muitos optam por trocar o granito pelo concreto estampado, pois é possível dar uma garibada, jogar uma cera e passar uns produtos pra deixar a pedra bonitona. O concreto estampado se molda no piso do jeito que ele precisa e torna o serviço mais rápido.
Encasquetado com a mudança fora do contrato, o vereador Claudir Maciel (PPS) pedinchou uma cópia do papéli e os possíveis aditivos que a prefa tenha feito pra obra. Até onde sei, não consta nenhum aditivo de alteração do contrato, alfineta. Pro vereador, a troca do piso está cheirando mal. A empresa pode exigir o pagamento do que está no contrato, disse o vereador.
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Já o secretário de Planejamento do Balneário, Auri Pavoni, garante que não há treta na mudança. Ele justifica que a opção pelo concreto rolou por dois motivos: o primeiro foi a agilidade do serviço, pra garantir que a obra ficasse pronta antes da temporada de verão. Com o granito não seria possível terminar em tempo.
Já o segundo motivo foi pra padronizar a obra de acordo com as outras calçadas que estão sendo colocadas na avenida Brasil, ruas 11 e 51. O projeto do calçadão foi concebido em 2010, mas neste ano fizemos o planejamento pra toda a cidade e resolvemos padronizar. É uma extensão de todas as calçadas, sisplica.
Auri jura que a mudança não irá trazer preju pros cofres públicos e que a prefa tá pagando a obra a cada etapa encerrada. O abobrão conta que dos 98% que já estão prontos foram gastos R$ 700 mil, sendo que estava estimado gastar R$ 2,4 milhões. Esta obra vai chegar ao fim com valor muito abaixo do previsto, afirma. Segundo ele, a troca do piso irá baratear a garibada em cerca de R$ 400 mil. Será pago pelo material que foi utilizado, finaliza.
A reportagem não conseguiu contato com a empresa Igesa.