A partir de fevereiro de 2012, Itajaí terá um núcleo Regional de Perícias, que vai reunir os trabalhos de identificação e de criminalística do instituto Médico Legal (IML) no mesmo prédio. O quartel-general da perícia será na avenida Joca Brandão, no centro. Na tarde de quinta-feira, as chaves do imóvel, que foi cedido pelo instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPREV), foram entregues aos novos donos. Apesar da casa nova, a necropsia continuará na sede da 1ª depê até o final de 2012.
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A novidade não deixou o povo do IML mais feliz. O instituto, que atende também os municípios de Navegantes, Barra Velha, Piçarras, Luís Alves, Ilhota e São João do Itaperiú, tá cheio de perrengues ...
A novidade não deixou o povo do IML mais feliz. O instituto, que atende também os municípios de Navegantes, Barra Velha, Piçarras, Luís Alves, Ilhota e São João do Itaperiú, tá cheio de perrengues. Nós trabalhamos de forma bem precária no centro de necropsia. Só temos quatro gavetões pra acomodar os corpos, e, às vezes, temos que colocar dois em cada gaveta, reclama um médico legista, que não quis se identificar.
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O diretor-geral do instituto Geral de Perícias (IGP), Rodrigo Tasso, admite que a situação ainda não é a ideal pra região, mas que a nova sede já é um grande passo. Por enquanto, a necropsia vai continuar na sede da polícia, mas já está prevista uma ampliação para acomodar um novo centro para a área, conta o bagrão, que explica como funcionará o núcleo. Santa Catarina tem hoje 20 núcleos regionais de perícias, que ajudam no atendimento à população. Ele é fundamental, principalmente, em casos especiais, como de atendimento de lesões corporais, que são muito traumáticas, revela Tasso, que também adiantou que o núcleo peixeiro contará com dois novos peritos e mais um médico legista.
Vereador ajudou
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Quem comemorou a entrega da chave da nova sede foi a vereadora Susi Bellini (PP), que lembra da dificuldade dos profissionais trabalharem atualmente. Venho cobrando esse núcleo regional desde o início do ano, pois vários funcionários do IML me pediram. Eles me disseram que já teve um caso de uma menina que foi estuprada e ficou tão chocada com o ambiente do IML que se recusou a fazer o exame de corpo de delito, com medo, diz a vereadora.