A galera que trabalha em hotéis, bares e restaurantes vai mesmo entrar em greve. Na noite de sexta-feira, durante uma assembleia, foi batido o martelo e anunciada a paralisação, que deve rolar a partir de quinta-feira. O impasse, de entrar em greve ou não, foi decidido quando o representante dos patrões, o sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Balneário Camboriú e região (Sindisol), não deu retorno à proposta do sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro, Bares, Restaurantes e Similares de Balneário Camboriú e Região (Sechobar). As 16 empresas que aceitaram a proposta do Sechobar não serão prejudicadas com a paralisação.
Olga Ferreira, presidente do Sechobar, disse que o auditório ficou lotado e todos foram favoráveis a uma paralisação a partir do meio-dia de quinta-feira. Os trabalhadores querem um piso salarial de R$ 835 durante os primeiros 120 dias da contratação e R$ 940 após esse período, só que não tiveram o pedido atendido pelos patrões. Hoje o piso deles é de R$ 740.
A presidente fala que eles foram chamados pra conversar com o Sindisol, mas não tiveram um retorno da parte deles. O patronal ficou de nos dar um retorno, mas não deram, então a gente entende que ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
Olga Ferreira, presidente do Sechobar, disse que o auditório ficou lotado e todos foram favoráveis a uma paralisação a partir do meio-dia de quinta-feira. Os trabalhadores querem um piso salarial de R$ 835 durante os primeiros 120 dias da contratação e R$ 940 após esse período, só que não tiveram o pedido atendido pelos patrões. Hoje o piso deles é de R$ 740.
A presidente fala que eles foram chamados pra conversar com o Sindisol, mas não tiveram um retorno da parte deles. O patronal ficou de nos dar um retorno, mas não deram, então a gente entende que eles não querem negociar como nós estávamos dispostos a fazer. A falta de interesse é absurda!, disse a presidente. Pra Olga, os donos das empresas têm condições de bancar o aumento dos funcionários. E a maioria concorda [com a proposta feita pelo Sechobar], mas lá [no Sindisol] tem duas, três pessoas que não concordam, é uma birra!, lasca.
Todos os serviços serão paralisados, inclusive os realizados na sede do sindicato. Também vão rolar manifestações pela cidade. Olga tem esperança que a greve seja evitada se os patrões aceitarem a proposta. Ela conta que 16 das cerca de mil empresas de Balneário Camboriú, Camboriú e Navegantes fizeram acordos individuais com o sindicato e não serão prejudicados com a paralisação. As empresas que aceitaram nossa proposta e já assinaram acordo não serão atingidas pela greve, garante. A reportagem do DIARINHO não conseguiu falar com a presidente do Sindisol, Karina Peters, pra saber se eles tentarão evitar a greve.
Somente usuários cadastrados podem postar comentários.