O serial killer dos mares continua trabalhando na costa catarinense. A cena do crime ontem foi a praia de Cabeçudas, em Itajaí. Uma tartaruga foi encontrada morta por banhistas no início da tarde, próximo às pedras. Os guarda-vidas informaram que avisaram os pesquisadores do museu Oceanográfico da Univali sobre o animal encontrado morto.
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Por volta de 13h, banhistas e comerciantes viram a cascudinha nas pedras da praia e a retiraram de lá. A doméstica Sônia Calda, 55 anos, diz que nunca tinha visto um animal morto ali. Trabalho ...
Por volta de 13h, banhistas e comerciantes viram a cascudinha nas pedras da praia e a retiraram de lá. A doméstica Sônia Calda, 55 anos, diz que nunca tinha visto um animal morto ali. Trabalho em Cabeçudas há 40 anos e nunca tinha visto uma tartaruga morta por aqui. É triste ver isso acontecendo. Como tem pouco barco de pesca aqui, acho que essa deve ter vindo de outro lugar, aposta a peixeira.
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A desgraceira no mar nos últimos meses preocupa também os sabichões da Univali, que fizeram uma expedição no mês passado na costa catarinense pra tentar entender o alto número de animais marinhos mortos que apareceram nas praias da região nos últimos tempos. Em um mês de pesquisa, os sabichões contabilizaram mais de 100 mortes na costa do litoral norte da Santa & Bela.
De acordo com o chefe da pesquisa e coordenador do museu Oceanográfico da Univali, Jules Soto, a pesca de emalhe é o inimigo n° 1 dos animais marinhos. Entre as vítimas, há tartarugas, golfinhos e até baleias. O principal culpado dessas mortes é a pesca de emalhe na região. Vamos enviar todos esses dados para o Ibama, para que eles tomem alguma atitude, conta o sabichão.
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