Itajaí

Zé da Codetran e motora se encrespam no trânsito peixeiro

Zé mandou cara parar, mas motora seguiu. Condutor afirma que Zé não sidentificou

O corretor de imóveis Jocélio José Pereira, 56 anos, diz ter enfrentado um baita constrangimento por causa do chefão da coordenadoria de Trânsito e Transportes de Itajaí (Codetran), José Alvercino Ferreira. Jocélio tava pilotando uma motoca quando recebeu ordem de parada dum sujeito sem identificação no semáforo, ainda verde, da rua Benjamin Franklin Pereira, esquina com a rua Blumenau, no São João. O perrengue rolou no fim da tarde de quinta-feira.

Como Jocélio pensou ser um louco metido a policial, seguiu em frente.

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Como Jocélio pensou ser um louco metido a policial, seguiu em frente.

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Pra surpresa dele, iniciou-se uma estranha perseguição. O tal metido a policial, na verdade, era o Zé da Codetran. Vestido de calça jeans e camiseta polo, não passou pela cabeça de Jocélio que o homem que parou o trânsito às 17h de quinta seria uma autoridade de trânsito. “O sinal estava aberto, ele estacionou o [carro] Celta prata sem identificação na contramão e mandou parar. Eu passei direto”, conta.

Só foi Jocélio acelerar a motoca pra passar o sinal verde que o Zé da Codetran ligou uma sirene e tocou o pau pela rua Blumenau, numa perseguição mui louca. Jocélio contou ao DIARINHO que chegou a pensar que o camarada fosse um policial federal, pois berrava pra ele parar. Numa fechada brusca, o corretor foi encurralado. “Isso pra mim é um desrespeito. Ele tá perseguindo pessoas. Ele não tem poderes de policial pra fazer isso”, desabafa o corretor.

Contudo, mesmo a contragosto, Jocélio foi intimado pelo Zé a comparecer à Codetran. Lá, o chefão do trânsito peixeiro acusou o corretor de tê-lo xingado de filho da puta, acusação negada por Jocélio. “Se ele quiser ser um, que seja, mas eu não o chamei disso. Eu xinguei o motorista que quase bateu em mim porque o Zé parou de repente o trânsito que tava fluindo bem”, afirma o homi. Jocélio afirmou que não registrou BO pra não criar ainda mais dor de cabeça.

A explicação do Zé

Ao ser questionado pelo DIARINHO sobre o perrengue, o Zé desandou a falar: “Ele me mandou tomar no cu. Eu mandei ele parar e ele seguiu direto”, disparou. Sobre o uniforme de trabalho, o abobrão do trânsito lasca: “É claro que eu estava uniformizado. Eu passo o dia inteiro com a camiseta da Codetran. Isso é um absurdo”, finalizou.

Otoridades têm que se apresentar

O delegado Carlos Quilante explica que em situações de orientação de trânsito, os guardinhas devem estar uniformizados pra que o povão identifique quem tá mandando no pedaço. Contudo, em emergências, Quilante diz que qualquer pessoa comum pode interferir pra evitar que tragédias aconteçam.

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“O motorista deveria ter observado: se alguém mandou parar é porque alguma coisa aconteceu”, comenta o delegado, revelando ainda que o desacato só é caracterizado a partir do momento que a autoridade de trânsito se identifica e ainda assim é ignorada pelo cidadão. Portanto, toda autoridade, seja ela policial ou guarda municipal, tem o dever de se identificar antes de tomar qualquer atitude que interfira diretamente no comportamento das pessoas, explica o delegado.






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