Itajaí

A história de quem faz do Natal um dia melhor

Há mais de 10 anos, Helena arranca sorrisos de crianças de Itajaí que tinham tudo para não acreditarem na magia natalina

Você já comprou todos os presentes de Natal da sua família? Se seu pinheirinho já está recheado, outra pergunta é inevitável: já pensou na quantidade de crianças que vão passar o Natal em branco, sem receber nenhuma lembrança? Enquanto muita gente não se importa com o que acontece fora de sua casa, há quem lute para manter a magia natalina viva, mesmo nos lares mais desacreditados. E a solidariedade mantém aceso o verdadeiro espírito de Natal.

Aos 48 anos, a recepcionista Maria Helena dos Santos luta para conseguir levar a alegria para crianças da comunidade do Imaruí, em Itajaí. Há mais de uma década ela organiza eventos beneficentes ...

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Aos 48 anos, a recepcionista Maria Helena dos Santos luta para conseguir levar a alegria para crianças da comunidade do Imaruí, em Itajaí. Há mais de uma década ela organiza eventos beneficentes e sai às ruas pedindo a colaboração dos moradores para conseguir transformar o Natal da molecada. Muitas das crianças vivem uma triste realidade e, não fosse a iniciativa de Helena, não saberiam qual é o prazer de rasgar um embrulho e encarar a surpresa do que o pacote esconde. Ela mesma já experimentou as dificuldades. “Já passei por momentos muito difíceis também, então, nada mais justo do que ajudar. É uma luta que vale a pena por causa das crianças. Levar alegria, não tem preço”, comenta a recepcionista, que assume o papel do “bom velhinho” a cada Natal, mesmo nunca tendo vestido o traje vermelho e branco.

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A iniciativa de Helena começou por acaso. Para ajudar na campanha de uma conhecida que disputava uma vaga no Conselho Tutelar da cidade, ela fez uma única exigência: ajudaria, mas, em troca, queria uns brinquedos. E conseguiu se dar bem na barganha. Depois, para cada coisa que se propunha a fazer, pedia brinquedos em contrapartida. Quando viu, já era tarde. Virou Mamãe Noel do Imaruí. “Quando eu percebi já tinha alcançado uma proporção muito grande. E eu gostei da brincadeira”, recorda.

História de superação

Já teve anos em que Helena arrecadou presentes para entregar a 2,5 mil crianças do município. Tudo sozinha – apenas contando com a boa vontade dela e dos que diziam “sim” ao receberem o pedido de colaboração. Mas a festinha que vai acontecer hoje na creche da comunidade do Imaruí será muito mais modesta. E não foi por falta de força. Ao contrário, a força é que fez com que este ano a recepcionista não abandonasse o projeto. Helena enfrenta uma séria doença (mas prefere não mencionar o problema de saúde!). Mesmo assim, a recepcionista conseguiu mobilizar pessoas que se dispuseram a serem padrinhos da molecada e vai entregar hoje cerca de 100 presentes. E em troca, receberá uma centena de sorrisos. “Ver a felicidade deles é sentir a minha própria felicidade. Não tem como explicar”, garante.

Não há um ano em que Helena não se emocione ao ver a reação das crianças. “Conheço a realidade deles e sei que muitos têm histórias muito tristes e enfrentam muitas dificuldades. Por isso fico ainda mais feliz e emocionada quando vejo as crianças sorrindo com os presentes nas mãos”, ressalta, provando que nem sempre o prazer está em receber. Doar pode ser a melhor parte. E mesmo num gesto tão altruísta, Helena prefere o anonimato. Ela acompanha a entrega, mas não se veste de Mamãe Noel e nem posa para os flashes. Em todas as festas que já organizou, não adianta procurar: Helena não está nas fotos. “O que é dado não precisa ficar mostrando. Não faço isso para aparecer, faço pelo sorriso das crianças”, finaliza, prometendo encarar o que for preciso para poder, todo dezembro, arrancar alegria em dúzias.






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