Itajaí

Garçons de Laranjeiras tão incomodando a turistada, diz mulher

Olga Ferreira, presidente do Sechobar, prometeu bizolhar perrengue diperto

O que era pra ser um dia de diversão e calmaria acaba se tor­nando um incômodo pra alguns turistas e moradores que visitam a praia de Laranjeiras, em Balneário Camboriú. Os garçons que tram­pam nos restaurantes da localida­de são insistentemente chatos ao oferecerem o cardápio dos estabe­lecimentos. A presidente do sindi­cato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares e Restaurantes (Sechobar), Olga Ferreira, ficou sabendo da si­tuação por meio do DIARINHO e disse que vai bizolhar. Se preciso, afirma a bagrona, os empresários serão notificados.

Quem reparou na ação foi um tu­rista de Blumenau chamado Paulo. O cara veio passar o dia na Mara­vilha do Atlântico e logo viu uma carrada de garçons brigando por clientes. “É um absurdo quando ...

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Quem reparou na ação foi um tu­rista de Blumenau chamado Paulo. O cara veio passar o dia na Mara­vilha do Atlântico e logo viu uma carrada de garçons brigando por clientes. “É um absurdo quando o turista desce o calçadão. São mui­tos garçons que abordam pra ofe­recer o cardápio e ninguém conse­gue caminhar”, conta. Pra ele, que é frequentador assíduo das praias da região, a prática prejudica os restaurantes, porque traz uma ima­gem ruim dos lugares. “Não basta você dizer não. Eles pegam, pu­xam o teu braço. Daqui a pouco já chega outro no teu braço”, relata.

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O aperreio contado por Paulo não é exagero. A reportagem do DIARINHO ficou alguns minutos na praia ontem à tarde e passou pela mesma situação que vários tu­ristas e moradores têm que enfren­tar. Três garçons de dois restauran­tes ofereceram o cardápio do local onde trampam. Um deles chegou a ser inconveniente ao trancar a passagem da repórter colocando o cardápio na frente dela.

Briga por clientela

Os garçons chatinhos flagrados pela reportagem são dos restauran­tes Quarta Estação e Lago da Sereia. A proprietária do Quarta Estação, que se identificou como Ivana, dis­se que os funcionários dela atendem bem aos clientes. Ela acredita que o reclamo foi feito pelo dono de ou­tro restaurante que não tem pessoal suficiente pra atender à demanda do lado de fora. “Acho que vocês tão com falta de assunto”, mandou.

Luis, gerente do Lago da Sereia, argumentou que os garçons que trabalham pra ele ficam somente perto do restaurante e não são in­sistentes com a clientela. Pelo con­trário, só mostram o cardápio se o frequentador demonstrar interes­se em rangar. “Panfletar a gente não faz. Tem gente que aborda de uma maneira que a pessoa fica chateada”, conta. O geren­te diz, inclusive, que já ouviu reclamações, mas nunca contra o Lago da Sereia. “Têm uns que escoltam. Ele [cliente] não tem aquela opção de escolha. É indu­zido”, garante.

Não pode exagerar

Jaime Mantelli, chefão do fundo Municipal de Trânsito do Balneário (Fumtran), disse que os trabalha­dores podem fazer a divulgação tranquilamente, mas sem usar ne­nhum equipamento, como o som. “Exagerar não. Todo exagero é con­denável”, lasca.

Ele considera a atitude normal desde que o cliente aceite aquela prática, mas diz que os garçons não podem insistir que a pessoa pegue o material de divulgação a todo o custo. Se isso acontecer, a fiscalização da secretaria de Plane­jamento da prefa pode ser chama­da pra coibir o exagero.

Problema é mais sério

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A presidente do Sechobar, Olga Ferreira, acredita que a aborda­gem insistente role porque os em­presários não pagam salário aos garçons, apenas a taxa de 10%, o que é proibido. “Aí, eles [garçons] ficam querendo vender pra ga­nhar”, justifica.

De acordo com ela, o mes­mo perrengue aconteceu na temporada passada e os pro­prietários foram notificados. Até hoje tão respondendo a ações na justiça trabalhista. Após a denúncia feita pelo DIARI­NHO, Olga disse que vai bizolhar a situação e se ficar comprovado que os garçons não tão recebendo pelo trampo, as empresas serão notificadas. “Se está acontecendo, os empresários são culpados dis­so”, diz.

Ela discorda do tipo de aborda­gem que tá rolando em Laranjei­ras. “Oferecer sim, mas sem ser inconveniente,” opina.

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