Dos 26 abobrões empossados pelo governador Raimundo Colombo (DEM) no início do mandato, nenhum mora ou atua na região da associação dos municípios da região da foz do rio Itajaí (Amfri).
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Pé na bunda
Logo que foi reeleito presidente da câmara de Balneário Piçarras, Oscar Francisco Pedroso (PMDB) saiu demitindo os barnabés. O manda-chuva garantiu que tava dando pé na bunda da galera porque precisava economizar bufunfa pra construir a sede do legislativo. Ele só iria descansar quando ficasse apenas um assessor pra atender todos os nove vereadores da city.
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Aliança inesperada
O mesmo partido que tentou derrubar Edson Periquito (PMDB) na luta pela prefa, em 2008, e que depois moveu um processo pedindo a cassação do homem-pássaro, se aliou ao prefeito de Balneário Camboriú. De quebra, o partido ficou com três secretarias: Planejamento, Educação e Turismo.
Briga no ninho
O ex-prefeito de Camboriú, Edson Olegário (na época do PSDB), quebrou o silêncio e declarou guerra à atual prefeita da city, Luzia Coppi Mathias (PSDB). Ele acusou a tucana de traição e declarou que colocou Luzia na prefa e, da mesma forma, tiraria a muié do posto.
Vereadora perseguida
Beloni de Fátima da Silva (PT) rompeu um acordo do partido nas eleições da mesa diretora da câmara de Itapema. A petista disse que, por causa disso, o prefeito Sabino Bussanelo (PT) determinou que os funcionários comissionados da prefa que foram indicados por ela fossem exonerados. Uma das que levou um pé na bunda foi a irmã da vereadora.
Pediu pra sair
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José Roberto Provesi caiu fora da turma de abobrões do governo Jandir Bellini (PP). Ele entregou o boné, mas ficou uns dias a mais no posto até o prefeito anunciar o novo nome pra comandar a pasta da Educação. Nove dias depois, Edison dÁvila (PP) entrou no lugar do ex-reitor da Univali apesar de ter dito num entrevistão do DIARINHO que, se fosse pra assumir a Educação, preferia sair da prefa
Promessa de político
O governador Raimundo Colombo colocou um ponto final no boato de que iria sair do DEM. No microblog Twitter, postou que queria fortalecer a sigla. Não é minha vontade trocar de partido, jurou. Em 02 de março, reafirmou a permanência após reunião do Democratas. Mas não foi bem isso que aconteceu meses depois...
Pavan siquebrou
O ex-governador Leonel Pavan (PSDB) ficou nervosinho durante um plá da executiva estadual do partido. Numa discussão com o deputado Marcos Vieira (PSDB), ele se descontrolou, deu uns socos na mesa e quebrou dois dedos. O mesmo deputado tentou desbancar Pavan no comando do ninho tucano, no mês seguinte. Mas perdeu a disputa.
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Bateu o martelo
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aceitou a denúncia de crime eleitoral contra o deputado estadual Dado Cherem (PSDB). A acusação, que rola na justa desde 2008, é de que o tucano teria comprado voto quando concorria à prefa de Balneário Camboriú.
Enfim o abobrão
Depois de quase dois meses, o governador enfim anuncia que Fabrício de Oliveira (PSDB) é o novo chefão da SDR peixeira. A posse do tucano só rolou no dia 10 de março. Na cerimônia, Leonel Pavan (PSDB) e Jandir Bellini (PP) roubaram a cena e protagonizaram uma troca de farpas, publicamente.
Barca do Periquito
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Balneário Camboriú invadiu os Isteites por 11 dias. Dos 27 viajantes, cinco foram bancados pelo povão. A prefa gastou quase R$ 25 mil pra arcar com as despesas do prefeito Edson Periquito (PMDB) e dois bagrões, o procurador jurídico José Ernesto Pereira Filho e o abobrão do Planejamento Urbano, Auri Pavoni (DEM). Já a câmara soltou quase 18 mil reales pra bancar os vereadores Orlando Angioletti (DEM) e Dão Koeddermann (PSDB). Ao todo, os cofres públicos de Balneário ficaram R$ 42.491,96 mais pobres.
Levaram a melhor
Com uma vitória apertada, o vereador Dão Koeddermann (na época no PSDB/ Balneário Camboriú) foi eleito presidente do parlamento da macro-região da foz do rio Itajaí (Parlaamfri). Dão e seu vice, João do Posto (PSDB/Navegantes), receberam 41 votos, contra 37 pra chapa adversária, dos vereadores Vânio César Vieira (PT/ Itapema) e Marcos Paulo da Silva (PT/Navegantes).
Crônica de três meses de cobertura política na região
O primeiro trimestre foi cheio de cerimônias de posse. O novo satff do governo estadual, os deputados uns reeleitos, outros novos no posto. Depois, a disputa foi intensa pelas vagas dos cargos de confiança. E o que mais evidenciou essa queda de braços (nem um pouco maquiada!) entre as siglas partidárias foi a briga pelo comando das secretarias de Desenvolvimento Regional (SDR).
O DEM tinha por certo que indicaria o secretário da SDR de Itajaí. O PSDB não tinha dúvidas que manteria o cargo mór da Regional. Ao mesmo tempo em que estava lançada a guerrinha dos partidos que formaram a Tríplice Aliança que elegeu Raimundo Colombo (na época, do Democratas) começou a briga geográfica: Dalva Rhenius (hoje no PSD) dizia que o novo secretário podia até não ser do DEM, mas que tinha de ser alguém de Itajaí. Ela era apoiada pelo prefeito Jandir Bellini (PP). Orlando Angioletti (DEM) queria ser o chefão da SDR, representando Balneário Camboriú. E o ninho tucano queria continuar com o direito de indicar e colocar alguém da turma de Leonel Pavan (PSDB). E os tucanos levaram a melhor. Fabrício Oliveira (PSDB) se afastou do legislativo de Balneário e assumiu o leme da SDR.
A batalha recomeçou. De maneira menos gritante, as siglas disputaram cada um dos cargos para a equipe da Regional de Itajaí. Na luta para apontar o nome do secretário-adjunto, o PMDB levou a melhor. E a ex-vice-prefeita Eliane Rebello (PMDB) passou a ser o segundo nome na pirâmide hierárquica da SDR. No entanto, tudo aconteceu de forma tão demorada que parecia ressaltar o pouco-caso de Colombo com as Regionais. E aí não dá para ignorar que, quando senador, o atual governador de Santa Catarina dizia que as SDRs não passavam de cabides de emprego. Será que mudou de opinião?
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