Itajaí
O que rolou na Política em abril, maio e junho deste ano?
Teve partido novo no pedaço e queda de braço pelo poder, pesquisa de opinião, julgamento de prefeito e aliança inesperada
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Crônica de três meses de cobertura política na região
Os últimos meses do primeiro semestre foram agitados. A decisão de Raimundo Colombo, Paulinho Bornhausen e companhia limitada de transferir o DEM pro novo partido, o PSD, pegou muitos de surpresa ...
 
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Os últimos meses do primeiro semestre foram agitados. A decisão de Raimundo Colombo, Paulinho Bornhausen e companhia limitada de transferir o DEM pro novo partido, o PSD, pegou muitos de surpresa. Principalmente porque por duas vezes o governador da Santa & Bela jurou que não abandonaria o Democratas. A nova decisão de Colombo chegava junto com a promessa de extinção do DEM, que não se cumpriu mais tarde.
Com a proposta da nova sigla, começaram duas correrias: primeiro a procura de adeptos ao PSD, por outro lado, a luta de alguns democratas resistentes à mudança. Em esfera regional, constituíram-se as lideranças responsáveis pela coleta de assinaturas. Logo depois, encararam escândalos de que até mortos tinham participado da listinha de adesão. Enquanto isso, o DEM catarina começou a reunir lideranças. E sobreviveu. Em algumas citys da redondeza, como Itajaí e Balneário Camboriú, com tanta força quanto a nova legenda.
No entanto, no mesmo período em que a briga era por alianças políticas e pra segurar otoridades que pensavam em fugir pra nova sigla, tinha prefeito com as calças na mão. As denúncias feitas contra Edson Periquito (PMDB) e Cláudio Dalvesco (na época no PSB) começavam a entrar nas pautas de julgamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Por causa de uma suposta doação irregular de campanha, a oposição tentou derrubar os chefões da prefa de Balneário Camboriú com várias acusações diferentes. Na primeira, o crime de fraude foi desconsiderado pelo TRE, mas encaminhado pra justa federal.
Depois, no processo que pedia a cassação de Periquito e Dalvesco, por três votos a dois, eles siscaparam. Foram momentos de tensão tanto pra quem queria ver o circo pegar fogo quanto pra quem torcia pelo prefeito e pelo vice. E teve foguetes e carreata na Maravilha do Atlântico, como se o homem-pássaro tivesse acabado de ser eleito, três anos após ter passado pelo crivo das urnas.
Passou pra frente
05/04
Depois de adiar várias vezes o julgamento, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu que um dos processos contra Edson Periquito (PMDB) não era crime eleitoral. E o caso foi pra justa federal. A denúncia era de que o prefeito de Balneário Camboriú e quatro membros da equipe da sua campanha de 2008 fraudaram a prestação de contas.
Tchau, Jandir!
21/04
Os tucanos peixeiros protocolaram uma carta no gabinete do prefeito Jandir Bellini (PP) comunicando a saída do partido da base governista e colocando os cargos da sigla à disposição. O rolo já vinha de meses. E tão logo caiu fora da prefa, o presidente do partido, Deodato Casas (PSDB), se lançou pré-candidato a prefeito da city.
Foi por pouco
28/04
Dentre os tantos processos que abriram contra Edson Periquito (PMDB) e Cláudio Dalvesco (na época, PSB), por pouco eles não perdem o mandato. O perrengue é o mesmo: a acusação de irregularidades na prestação de contas da campanha de 2008. No julgamento, no fim de abril, os chefões da prefa de Balneário Camboriú silivraram por pouco. Dos cinco juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), três votaram contra a cassação.
Mudou de ideia
03/05
Após muita enrolação, o governador Raimundo Colombo anunciou a saída do DEM. De quebra, informou a ida pro PSD. A informação foi repassada, através de nota oficial, após uma reunião no apê do presidente da assembleia da Santa & Bela, Gelson Merísio (DEM), em Floripa. Participaram do plá as principais otoridades do DEM no Estado, desde os abobrões do governo catarina até os sete deputados estaduais e os três federais.
Queda de braço
13/05
O PSD, desde o início, já demonstrava que nasceria com a maioria na câmara de Vereadores de Itajaí. No entanto, o partido também já começou dividido. De um lado Luiz Carlos Pissetti (DEM) defendia a independência da nova sigla. Do outro, a vice-prefeita Dalva Rhenius (na época no DEM) lutava pra que a legenda continuasse ao lado de Jandir Bellini (PP). E começou a disputa pra ver quem comandaria a nova sigla na city peixeira.
Denúncia dos marajás
20/05
O DIARINHO publicou na coluna De olho na capital, de César Valente, a listinha completa com o nome de 62 servidores que ganhavam mais que os próprios deputados estaduais, sendo que 20 deles trampam na casa do povo do estado e os outros 42 já penduraram as chuteiras. Depois, em contato com o Ministério Público, a reportagem constatou que o órgão ainda não tinha noção da denúncia, mas garantiu que abriria inquérito. Foi assim que começou. As informações culminaram nos escândalos envolvendo os falsos inválidos da assembleia legislativa da Santa & Bela, com repercussão nacional.
Mais cadeiras
21/05
A câmara de Vereadores de Camboriú aprovou o aumento de 10 pra 15 vagas no legislativo a partir de 2013. Nenhum dos parlamentares foi contra a mudança. E parece que eles nem estavam dispostos a discutir o assunto, tanto é que a nova sede da câmara, que começou a ser construída em 2009, já tinha sido planejada pra 15 gabinetes.
Liga do DEM
24/05
Dado por morto com a criação do PSD, o Democratas começou a luta pra sobreviver. Numa reunião que deu o pontapé inicial pra reconstrução da sigla na Santa & Bela, participaram dois representantes da região: Orlando Angioletti (DEM), presidente da câmara de Balneário, e Paulo Mannes (DEM), suplente de vereador de Itajaí. Só três dias depois Luiz Carlos Pissetti (DEM) desistiu de ir pro PSD e anunciou que ficaria no Democratas peixeiro.
Na mira da justa
31/05
O Ministério Público da Santa & Bela instaurou um inquérito civil pra apurar denúncias contra a vice-prefeita do Itajaí, Dalva Rhenius (hoje no PSD), e o prefeito Jandir Bellini (PP). Entre 22 de janeiro de 2001 e 2 de abril de 2004, Dalva teria acumulado dois cargos públicos: abobrona da Saúde e agente administrativa. Por causa disso, a promotoria da Moralidade Administrativa apura a denúncia de danos causados aos cofres públicos e enriquecimento ilícito. Se confirmada a acusação, Dalva terá de devolver a bufunfa.
Prévia de 2012
09/06
Pelo apontamento do instituto de Pesquisas Sociais (IPS) da Univali, se a eleição municipal de Itajaí fosse naquele mês, Jandir Bellini (PP) seria reeleito. Pela pesquisa do IPS Univali, pra ultrapassar o prefeito na preferência dos eleitores, Luiz Carlos Pissetti (DEM), Níkolas Reis (PT) e Deodato Casas (PSDB) precisariam juntar a pontuação. Mas, além de aparecer como o favorito do povão, Jandir também despontou como o nome mais rejeitado pelos peixeiros.
Bomba em Cambu
23/06
A prefeita Luzia Coppi Mathias (PSDB) deu um grande passo pra reeleição. Depois de dois meses negociando às escuras, ela conseguiu a aliança com o PP de Camboriú. Com a vinda dos progressistas pra base governista, Luzia passa a ter o apoio de oito dos dez vereadores da city.
Bateu o martelo
28/06
A dona justa condenou o deputado estadual Volnei Morastoni (PT) e a atual abobrona de Habitação de Itajaí, Neusa Maria Vieira (PMDB), por improbidade administrativa. O processo teve como base denúncia da época em que Volnei comandava a prefa peixeira e Neusa era abobrona de Assistência Social na city. Eles teriam contratado barnabés temporários de forma irregular. Tanto Volnei quanto Neusa foram condenados a devolver o último salário que receberam, ele como prefeito, ela como secretária.