O empresário Rogério Salai da Silva, 41 anos, ficou injuriado ao saber que a esposa dele não conseguiu pagar três continhas na agência da caixa Econômica Federal (CEF) da Quarta avenida, em Balneário Camboriú. O perrengue rolou na tarde de quarta-feira, 28, quando a muié, grávida de seis meses, foi informada que a CEF não faz pagamentos inferiores a 700 reales. Pra quitar a fatura, a esposa do Rogério teve que ir até uma casa lotérica.
Continua depois da publicidade
As contas da dondoca estavam dentro do vencimento e com grana viva pro pagamento. Ao analisar cada documento, a funcionária do banco recusou receber os boletos. Ela [funcionária] disse que eram ...
As contas da dondoca estavam dentro do vencimento e com grana viva pro pagamento. Ao analisar cada documento, a funcionária do banco recusou receber os boletos. Ela [funcionária] disse que eram normas do banco e não poderia aceitar pagamento que fosse menor do que R$ 700 e disse pra minha esposa ir até uma lotérica, relata Rogério.
Continua depois da publicidade
Ele ficou irado e conta que pediu por escrito uma cópia da tal norma, mas nada foi fornecido. Rogério garantiu que vai oficializar uma denúncia na procuradora de Defesa e Proteção do Consumidor (Procon). De acordo com a chefona do órgão da Maravilha do Atlântico, Nena Amorim, o cliente deveria ter ligado no dique denúncia, através do 151, na mesma hora que foi negada a quitação dos boletos. O Procon poderia autuar em flagrante a empresa. Agora, pode-se tentar um novo flagra a partir da denúncia de Rogério.
O gerente de canais da superintendência da Caixa Econômica em Blumenau, responsável pelas agências do Vale do Itajaí, Antônio Carlos Pinto, acredita que a funcionária tenha sugerido um atendimento mais rápido, proporcionando comodidade à cliente ao indicar que o pagamento fosse feito na lotérica. Ele acredita num mal entendido, uma vez que não há valores mínimos pra pagamentos. O bagrão se comprometeu em bater um plá com a agência e orientar os funcionários para que incidentes como os relatados por Rogério não se repitam.
Continua depois da publicidade