Itajaí

Coletivo muda horários de buso após abaixo-assinado

Moradores do loteamento Santa Regina, em Itajaí, tavam levando até uma hora e meia pra conseguir chegar em casa

A partir de segunda-feira começam a valer as mudanças nos horários e trajetos de busões que levam e trazem o povão do loteamento Santa Regina, em Itajaí. As viagens, que duravam em média uma hora e meia, serão concluídas na metade do tempo. As mudanças foram conquistadas pela própria comunidade, que organizou um abaixo-assinado e procurou o conselho Municipal do Transporte Coletivo pra reivindicar as alterações.

O vigilante Luís Antônio Antunes, 49 anos, foi quem tomou a dianteira da causa. “A sensação é muito boa; o processo foi meio lento, mas agora vamos ter mais comodidade”, comemora. Há dois anos, ...

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O vigilante Luís Antônio Antunes, 49 anos, foi quem tomou a dianteira da causa. “A sensação é muito boa; o processo foi meio lento, mas agora vamos ter mais comodidade”, comemora. Há dois anos, ele luta pra conseguir mudanças no trajeto, que passava pelos bairros Salseiros, Espinheiros e Murta antes de entrar no loteamento, levando cerca de 90 minutos pra chegar no ponto final. “Tinha muita mulher que trabalhava, chegava em casa e ainda ia fazer comida. Chegavam cansadas de ficar uma hora e meia no ônibus”, exemplifica o vigilante, que sentia o perrengue na pele. “Sou dependente do transporte e demorava muito pra chegar em casa”, conta. Ele conseguiu 200 assinaturas no abaixo-assinado.

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Mas a luta do vigilante só começou a trazer resultados quando ele conheceu Carlos Cesar Pereira, presidente do conselho Municipal de Transporte Coletivo. Há um mês, Luís entregou o abaixo-assinado pra Carlos e solicitou uma reunião do conselho no loteamento Santa Regina. O plá rolou no último dia 4 com a presença de todos os membros do conselho. “Depois da reunião, chamei a Coletivo. Ficou decidido então por algumas mudanças”, relembra Carlos.

De acordo com o presidente do conselho, a partir de segunda um ônibus vai sair às 6h45 da praça principal do Santa Regina, passar pelas principais ruas do loteamento e seguir pro centro. O novo horário facilitará a vida do povão que acorda cedo pra trabalhar. Já o busão das 19h10 foi dividido em duas linhas diferentes, porque demorava tempo demais pra chegar no Santa Regina.

Um deles vai sair do centro, passar pelo Espinheiros e depois seguir direto pro loteamento. O outro sai do centro, vai pro Salseiros, Murta e depois volta. Assim, o trajeto que demorava uma hora e meia vai cair pra 45 minutos. A medida também deve amenizar o perrengue da superlotação. “Porque aí quem vai pro Salseiros pega uma linha e quem vai pro Santa Regina pega a outra”, exemplifica Carlos. Os novos horários, segundo ele, vão funcionar em caráter experimental por um mês. Nesse período, fiscais do conselho vão andar nos busões pra verificar se os problemas diminuíram ou se mais horários precisarão ser criados pra resolver de vez a situação.

Outra reclamação dos moradores era com relação aos ônibus no final de semana, dias em que só uma linha ia até o interior do bairro e muita gente acabava ficando na mão. Por decisão do conselho e em consenso com a Coletivo Itajaí, quatro novos horários foram criados pros findes e feriados. Dois no período da manhã e dois à tarde. A definição do horário exato dessas linhas só vai sair na segunda. Cartazes serão colados nos ônibus avisando sobre as mudanças.

Como reclamar

O secretário de Urbanismo de Itajaí, Paulo Praun, explica que todo cidadão que tiver sugestões de alteração nas linhas e horários pode entrar em contato com a prefa e solicitar as mudanças. “É só fazer um pedido na secretaria (3341-6071) e entregar uma reivindicação através da associação de moradores”, explica. Depois disso, afirma, o conselho avalia a possibilidade das alterações.

Segundo Carlos, chefão do conselho, a comunidade também pode solicitar reunião no bairro, como Luís fez no Santa Regina. “E quando a reunião não é itinerante, acontece na prefeitura na primeira quarta-feira de cada mês”, informa. Pro presidente do conselho, é muito importante que a população compareça e fale sobe os problemas que enfrenta no transporte público. “Assim fica mais fácil identificar e resolver”, finaliza.

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