A confusão que terminou com a polícia Militar no abrigo e com dois meninos prestando depoimento na depezona da rótula do Vanolli, começou por volta das 23h. Segundo A., um adolescente de 16 anos com problemas mentais passou a ficar agressivo depois que teve seu remédio para dormir negado por uma das cuidadoras, que obedecia a ordens médicas.
Continua depois da publicidade
Por ser um gurizão mais encorpado, os três cuidadores de plantão naquela noite foram cuidar do rapaz. Era a oportunidade que o menino de 14 anos queria pra ficar sozinho e aprontar. Enquanto os cuidadores tavam distraídos com o guri maior, o pivete se enfiou num dos banheiros e acendeu um baseado.
Everton Wan-dall, chefão da secretaria da Criança, do Adolescente e da Juventude da prefa de Itajaí, diz que já tá sendo preparado um relatório pra apresentar à dona justa, pra definir o futuro do moleque que soqueou uma cuidadora e apedrejou outra. Eu acredito que tenha que ser aplicada uma medida socioeducativa. Ele tá cometendo um ato infracional. Mas quem determina é o juiz da vara da infância, ponderou.
Continua depois da publicidade
A cuidadora que levou a pedrada ficará afastada durante algum tempo, para que possa se recuperar, afirmou ainda Ewerton. Ela também deve receber auxílio psicológico.
Quanto à maconha que o pivete fumava, o secretário argumentou dizendo que não tem como revistar os adolescentes cada vez que eles entram no abrigo. O local funciona como um lar pra crianças e adolescentes que sofreram algum tipo de violência ou estão em situação de risco social. Na teoria, pra lá não deveria ir a gurizada do mal.
Em outubro do ano passado, por ordem da dona justa, o abrigo Novo Amanhecer recebeu alguns adolescentes ligados ao tráfico de drogas. Aí não deu outra: um deles acabou baleado na entrada do Matadouro e traficas ameaçaram matar outros guris que tavam no abrigo. Por medidas de segurança, a instituição se mudou da rua Joaquim Lopes Correa, a rua do Inferninho, no centro, pra uma casa na Fazenda.
Gurizão fez ameaças aos cuidadores
Depois da agressão, um outro cuidador pegou o pivete e o levou pra junto do garoto de 16 anos. Quando a PM chegou, o funcionário do abrigo conversava com os dois moleques, que ainda tavam agressivos. Foi então que rolou o segundo estresse da noite. Ao ver os fardados, o rapaz de 16 anos, que tem problemas mentais, se descontrolou ainda mais, alcançou um extintor e jogou contra a baratinha da PM. Felizmente, não acertou ninguém.
Os dois adolescentes foram levados pra depezona, onde prestaram depoimento e foram liberados ainda na madruga. Na volta ao abrigo, contou A., o guri de 14 anos fez ameaças de morte aos cuidadores e disse que, caso conseguisse telefonar pra amigos traficantes, acabaria com o abrigo, da mesma forma que fez com a instituição em que estava até um mês atrás.
De volta ao abrigo, o pivete foi trancafiado num quarto sem acesso a telefone.
Continua depois da publicidade
Secretário quer que menino saia do abrigo
Everton Wan-dall, chefão da secretaria da Criança, do Adolescente e da Juventude da prefa de Itajaí, diz que já tá sendo preparado um relatório pra apresentar à dona justa, pra definir o futuro do moleque que soqueou uma cuidadora e apedrejou outra. Eu acredito que tenha que ser aplicada uma medida socioeducativa. Ele tá cometendo um ato infracional. Mas quem determina é o juiz da vara da infância, ponderou.
A cuidadora que levou a pedrada ficará afastada durante algum tempo, para que possa se recuperar, afirmou ainda Ewerton. Ela também deve receber auxílio psicológico.
Quanto à maconha que o pivete fumava, o secretário argumentou dizendo que não tem como revistar os adolescentes cada vez que eles entram no abrigo. O local funciona como um lar pra crianças e adolescentes que sofreram algum tipo de violência ou estão em situação de risco social. Na teoria, pra lá não deveria ir a gurizada do mal.
Em outubro do ano passado, por ordem da dona justa, o abrigo Novo Amanhecer recebeu alguns adolescentes ligados ao tráfico de drogas. Aí não deu outra: um deles acabou baleado na entrada do Matadouro e traficas ameaçaram matar outros guris que tavam no abrigo. Por medidas de segurança, a instituição se mudou da rua Joaquim Lopes Correa, a rua do Inferninho, no centro, pra uma casa na Fazenda.
Continua depois da publicidade